Ronildo e Darci também aparecem em grampos da PF
Obtido pelo Olhar Direto, o relatório da Superintendência da PF em Mato Grosso mostra que, assim como Luiz Antonio Trevisan Vedoin, Ronildo Medeiros buscou a restituição dos valores adiantados aos parlamentares para apresentação de emendas ao Orçamento da União que favorecessem os negócios ilícitos da organização desmantelada pela Operação Sanguessuga, em 4 de maio deste ano.
Mediante a clara intenção de procurar os deputados devedores, o relatório conclui que “ambos (Trevisan e Medeiros) estariam vendendo o silêncio, favorecendo com sua inércia aqueles que concordassem em pagar por ela”. Desde o dia 9, a PF --com autorização judicial-- começou a fazer escutas no telefone de Trevisan.
A partir dos grampos, a PF prendeu o lobista Valdebran Padilha (PT), o advogado Gedimar Pereira Passos e o tio de Trevisan, Paulo Dalcol Trevisan. Os três já estão em liberdade. Os dois primeiros estavam no hotel Ibis, em São Paulo, com R$ 1,7 milhão. Eles aguardavam por um emissário de Luiz Antonio Trevisan (Paulo Trevisan) que levaria o dossiê. O PT nega que o dinheiro seja do partido. / Catarine Piccioni
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