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FHC: Lula terá de provar que não sabia de dossiê
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso decalarou ontem, em Nova York, onde participou de um debate com Bill Clinton e o dono da Microsoft, Bill Gates, que as acusações envolvendo o PT na negociação de compra do dossiê com denúncias contra tucanos são "gravíssimas". FHC também afirmou que seu sucessor no Planalto, o petista Luiz Inácio Lula da Silva, terá de provar "objetivamente" para todo o Brasil sua inocência no episódio. O líder tucano sugeriu ainda que não acredita em Lula quando o presidente diz que não sabia das negociações.
"Eu não posso acreditar que o presidente do meu país seja tão ingênuo assim, porque é grave ser tão ingênuo assim", ironizou FHC, reeditando ataque feito contra Lula no episódio do mensalão.
Petistas próximos ao presidente são acusados de participar das negociações com a família Vedoin, da máfia dos sanguessugas, para adquirir o dossiê. São os casos do presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini (afastado ontem da coordenação de campanha pelo próprio Lula), e de Freud Godoy, ex-secretário e segurança pessoal do presidente que se exonerou devido às denúncias.
Fernando Henrique também rechaçou declaração de Lula, segundo o qual a oposição quer "melar" as eleições, nas quais todas as pesquisas de intenção de voto têm apontado vitória do petista já no primeiro turno.
"A oposição não quer melar nada. É o governo que precisa tirar o mel, o melaço que tem em cima dele (...). O presidente tem de olhar para dentro de casa, e não para seus vizinhos do outro lado da rua", alfinetou FHC, para dizer que o dossiê contra o PSDB "certamente não é ao PSDB que interessa". Para o tucano, está ocorrendo uma "deterioração da República" por conta da série de denúncias de corrupção envolvendo o governo atual.
Fernando Henrique disse ainda que Lula disse a verdade ao garantir que decidiu não usar o dossiê "cayman" contra o PSDB, na campanha de 1998, mas considerou que os casos não têm comparação.
"Eu não posso acreditar que o presidente do meu país seja tão ingênuo assim, porque é grave ser tão ingênuo assim", ironizou FHC, reeditando ataque feito contra Lula no episódio do mensalão.
Petistas próximos ao presidente são acusados de participar das negociações com a família Vedoin, da máfia dos sanguessugas, para adquirir o dossiê. São os casos do presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini (afastado ontem da coordenação de campanha pelo próprio Lula), e de Freud Godoy, ex-secretário e segurança pessoal do presidente que se exonerou devido às denúncias.
Fernando Henrique também rechaçou declaração de Lula, segundo o qual a oposição quer "melar" as eleições, nas quais todas as pesquisas de intenção de voto têm apontado vitória do petista já no primeiro turno.
"A oposição não quer melar nada. É o governo que precisa tirar o mel, o melaço que tem em cima dele (...). O presidente tem de olhar para dentro de casa, e não para seus vizinhos do outro lado da rua", alfinetou FHC, para dizer que o dossiê contra o PSDB "certamente não é ao PSDB que interessa". Para o tucano, está ocorrendo uma "deterioração da República" por conta da série de denúncias de corrupção envolvendo o governo atual.
Fernando Henrique disse ainda que Lula disse a verdade ao garantir que decidiu não usar o dossiê "cayman" contra o PSDB, na campanha de 1998, mas considerou que os casos não têm comparação.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/274468/visualizar/
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