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Cultura
Terça - 19 de Setembro de 2006 às 19:57
Por: Daniele Costa

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As belezas naturais e culturais do Estado de Mato Grosso foram destaque na palestra “Patrimônio Cultural”, ministrada pelo Chefe da Sub-regional do Iphan de Mato Grosso, Cláudio Quoos Conte. A discussão aconteceu na manhã de hoje (19.09), durante a Literamérica 2006 - Feira Sul-Americana do Livro, no auditório dos Minerais do Centro de Eventos do Pantanal.

Durante o debate, pode ser notado que o desejo de preservar a memória e a história do país é uma herança histórica e colonial. Porém este desejo só se tornou fato no século XX, mais precisamente no ano de 1937 com a criação do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

No início o tombamento era ligado somente a monumentos, com o passar do tempo a abrangência se estendeu para o ofício da confecção de um determinado objeto, uma manifestação cultural, etc. Já que muito de nossa história foi se perdendo por causa de demolições e outras formas de destruição.

O processo de preservação do patrimônio do Iphan é divido nas categorias cultural e natural. São os mais diversos patrimônios tombados ou registrados, dentre eles: centros históricos e culturais, sítios arqueológicos, o modo de confeccionar objetos, manifestações culturais etc.

O Estado de Mato Grosso possui uma boa participação nos bens tombados nas áreas de Patrimônio Material e Imaterial e também temos bens reconhecidos pela Unesco.Além de esclarecer muitos questionamentos a palestra também serviu como uma espécie de “prestação de contas”, pois foi possível saber o andamento dos tombamentos no Estado, conhecer os bens já tombados e ainda os que serão estudados para passarem pelo processo de tombamento.

Com o constante crescimento econômico é necessário que haja mais estudos e tombamentos para que não se perca a memória mato-grossense com a criação de estradas, surgimento de assentamentos, hidrelétricas etc.

Segundo o palestrante, para que a memória de um povo não seja esquecida, é necessário que além das atividades de instituições como o Iphan, iniciativas do Ministério da Cultura, é necessário que municípios e estados criem legislações que permitam e apóiem a salvaguarda de seus bens.

Cláudio Quoos encerrou a palestra dizendo que além dos governos, a população também pode colaborar no trabalho do tombamento dos bens. Basta informar a instituição sobre a localização e descrever o mesmo, assim facilita o trabalho e impede até mesmo a perda desse bem. Para apoiar esta iniciativa basta mandar um e-mail para o endereço eletrônico: subr.matogrosso@iphanmt.gov.br , ou ainda pelos telefones 33225-9904 e 3624-0399.





Fonte: Da Assessoria

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