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Lula determina à PF que investigue conteúdo do dossiê contra Alckmin e Serra
"É necessário que as investigações sejam levadas a termo nos dois sentidos. Não só [sobre] o dinheiro, mas as informações que constam do dossiê. É necessário que se saiba quando começou e quem são os responsáveis por esses esquemas que ocorrem no país há bem mais de quatro anos", disse o ministro Tarso Genro (Relações Institucionais).
Na primeira manifestação do Palácio sobre a participação de petistas e de um ex-assessor especial do presidente na compra de um dossiê contra os tucanos, o ministro Tarso Genro disse que é preciso tirar o caso de Brasília e do Palácio do Planalto, mas não isentou o PT.
"Esses atos não têm nenhum tipo de envolvimento com a campanha do presidente. Não estou isentando o PT nem culpando. Como o PT tem dois representantes diretamente envolvidos com o processo vai ter que dar explicações porque não é possível que elas sejam sonegadas e isso cause algum reflexo ao presidente da República e à sua candidatura", disse.
Tarso disse que o presidente Lula está "perplexo, incomodado, triste" com a situação e mais uma vez atacou o PT. "Esse material não serve ao PT e ao presidente da República. É necessário que o próprio PT assuma mais essa lição e trate com mais radicalidade essas questões no momento apropriado", disse.
Sobre o petista Jorge Lorenzetti --que seria um dos que operacionalizou a compra do dossiê--, Tarso disse que "como militante", se ficar comprovada a participação no esquema, que ele seja "punido em dobro".
Com relação a Freud Godoy, ex-assessor especial do presidente Lula, Tarso disse que ele pode voltar para o cargo se ficar comprovado que não tem envolvimento com o caso. "Freud vai permanecer demitido enquanto não se esclarecer. Se no final do processo for um engano será reexaminado", disse. Depois complementou: "Por mim, ele não volta mais".
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