PF investiga origem do dinheiro no caso do dossiê
De acordo com o jornal O Estado de S.Paulo, a polícia quer identificar a origem do R$ 1,7 milhão encontrado na sexta-feira em poder Gedimar Pereira Passos e Valdebran Padilha, presos em um hotel da capital paulista sob a acusação de negociarem a compra dos documentos incriminando Serra. A PF investiga se os R$ 13 milhões para a publicação do caderno foram de fato liberados - a propaganda estava suspensa desde a saída de Antonio Palocci do Ministério da Fazenda.
Ontem, a direção da IstoÉ publicou nota negando qualquer participação da revista no caso, assegurando que a mesma "nunca comprou dossiês".
Em seu depoimento à PF, Gedimar Passos deu poucas pistas sobre a origem do dinheiro. Além de afirmar que a ordem para a operação partiu do ex-assessor da Presidência Freud Godoy, que será exonerado hoje, Gedimar disse ter recebido primeiro R$ 1 milhão de um homem no interior de um táxi, cujo nome disse não saber informar. O retante do dinheiro teria vindo de uma pessoa chamada André.
Gedimar disse ainda que, na negociação, ficou definido que jornalistas fariam uma entrevista exclusiva com a família Vedoin (dona da Planam, operadora do esquema dos sanguessugas) em Cuiabá (MT). Ele não informou o nome do veículo de comunicação.
No último fim de semana, a IstoÉ publicou reportagem com denúncias de Darci e do filho Luiz Antônio Vedoin contra Serra.
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