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Politica Brasil
Terça - 19 de Setembro de 2006 às 01:22

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Escoltados pela Polícia Federal e sem algemas, desembarcaram por volta da 0h15 de hoje, em Várzea Grande (MT), Gedimar Pereira Passos e Valdebran Padilha, presos na sexta-feira passada com cerca de R$ 1,7 milhão, supostamente para comprar da família Vedoin um dossiê com denúncias contra o candidato do PSDB ao governo de São Paulo, José Serra, e outros tucanos. Provenientes da capital paulista, onde foram presos, os dois deverão participar de acareação hoje com Luiz Antonio Vedoin e seu tio, Paulo Roberto Trevisan, detidos com fotos e vídeos sob a acusação de negociar a venda do dossiê. O objetivo da polícia é tentar identificar a origem do dinheiro encontrado com Gedimar e Valdebran.

Gedimar e Valdebran rumaram até o Mato Grosso em vôo comercial, acompanhados de dois agentes da PF. Não foram permitidas entrevistas. Eles, que acusam o PT e uma revista de negociar a compra do dossiê, saíram do aeroporto direto para a sede da PF, em Cuiabá, a fim de realizar exame de corpo de delito e seguir para o presídio Pascoal Ramos, também na capital mato-grossense, onde permanecerão recolhidos.

Os primeiros depoimentos devem acontecer a partir das 8h de hoje, de acordo com a Polícia Federal.

Após os depoimentos de Gedimar (ex-agente da PF) e Valdebran (empresário filiado ao PT) em São Paulo, a PF confirmou que um deles acusou o integrante da Secretaria Particular do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o assessor Freud Godoy, de intermediar a compra. Godoy compareceu à superintendência da Polícia Federal em São Paulo e negou as acusações.

A Polícia Federal fez uma acareação entre o assessor da Presidência e o ex-agente da PF. Segundo o advogado de Freud, Gedimar não quis se pronunciar nem confirmar qualquer acusação sob a justificativa que não teria tido acesso ao inquérito. Na seqüência, o advogado ironizou os depoimentos contra Freud.

As acusações muito mais se assemelham a de uma pessoa desesperada que está presa em uma situação difícil e procura aprontar com outras pessoas."

As imagens do dossiê mostravam uma solenidade de entrega de 40 ambulâncias em que apareceriam o então ministro da Saúde José Serra , e políticos acusados de envolvimento com a máfia dos sanguessugas.





Fonte: Terra

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