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CPI quer saber origem do dinheiro retido pela PF
Integrantes da CPI dos Sanguessugas defenderam uma investigação profunda para descobrir a origem dos R$ 1,7 milhão, encontrado em poder do empresário Valdebran Padilha da Silva, que foi arrecadador da campanha do PT à prefeitura de Cuiabá, em 2004, e do advogado Gedimar Passos.
Os dois foram presos pela Polícia Federal, que suspeita que o dinheiro seria usado para comprar imagens e documentos do empresário Luiz Antonio Trevisan Vedoin, chefe da máfia dos sanguessugas. O material mostraria envolvimento dos tucanos José Serra e Geraldo Alckmin com o esquema de superfaturamento de ambulâncias.
"É evidente que há uma tentativa de usar dinheiro sujo para comprar provas forjadas. Isso é coisa de bandido. Este não é um governo; é uma quadrilha", disse o líder da minoria na Câmara, deputado José Carlos Aleluia (PFL-BA), que integra a CPI dos Sanguessugas.
"Considero o caso grave. É preciso ver de onde veio esse dinheiro. É evidente que Valdebran e Gedimar estavam a serviço de alguém", afirmou o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ). "Pode até ser que as fotos e os documentos sejam insignificantes, mas elas têm peso em um processo eleitoral", argumentou Gabeira, outro integrante da comissão de inquérito que investiga a máfia das ambulâncias.
Mas a duas semanas das eleições, a cúpula da CPI dos Sanguessugas não tem nenhuma reunião agendada para tratar do assunto. Nesta reta final, a maioria dos integrantes da comissão de inquérito está dedicada a suas campanhas nos Estados e só deve voltar a Brasília na primeira semana de outubro."Quem deve pedir uma investigação imediata à Polícia são os candidatos que foram atingidos", observou Gabeira.
Tanto ele quanto Aleluia afirmaram que os depoimentos dados por Luiz Antonio e Darci Vedoin, donos da Planam, principal empresa do esquema de venda de ambulâncias superfaturadas, não perderam a credibilidade diante da suspeita de que eles iriam vender o dossiê contra os tucanos. "Nós não denunciamos ninguém apenas com base nos depoimentos da família Vedoin. O depoimento deles serviu como um início para as investigações", observou o pefelista. "A palavra deles daqui para frente vale pouco. O que vale são as provas", disse Gabeira.
Nota Parte dos integrantes da CPI divulgaram nota em que destacam que Luiz Antônio e Darci negaram, em depoimentos à Justiça e à comissão de inquérito, "peremptoriamente a existência de envolvimento de José Serra com o esquema montado em torno da compra de unidades móveis de saúde".
Assinada por Gabeira, Aleluia e os deputados Raul Jungmann (PPS-PE) e Carlos Sampaio (PSDB-SP), a nota disse ainda que os documentos entregues pela família Vedoin ao Ministério Público "não contêm evidências contra José Serra". "As diversas instituições envolvidas na investigação dessas irregularidades não apontaram, em momento algum, indícios que revelassem ou mesmo sugerissem que o esquema comandado pelo Sr. Vedoin contava com a colaboração do Sr. José Serra", afirmou a nota.
Os dois foram presos pela Polícia Federal, que suspeita que o dinheiro seria usado para comprar imagens e documentos do empresário Luiz Antonio Trevisan Vedoin, chefe da máfia dos sanguessugas. O material mostraria envolvimento dos tucanos José Serra e Geraldo Alckmin com o esquema de superfaturamento de ambulâncias.
"É evidente que há uma tentativa de usar dinheiro sujo para comprar provas forjadas. Isso é coisa de bandido. Este não é um governo; é uma quadrilha", disse o líder da minoria na Câmara, deputado José Carlos Aleluia (PFL-BA), que integra a CPI dos Sanguessugas.
"Considero o caso grave. É preciso ver de onde veio esse dinheiro. É evidente que Valdebran e Gedimar estavam a serviço de alguém", afirmou o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ). "Pode até ser que as fotos e os documentos sejam insignificantes, mas elas têm peso em um processo eleitoral", argumentou Gabeira, outro integrante da comissão de inquérito que investiga a máfia das ambulâncias.
Mas a duas semanas das eleições, a cúpula da CPI dos Sanguessugas não tem nenhuma reunião agendada para tratar do assunto. Nesta reta final, a maioria dos integrantes da comissão de inquérito está dedicada a suas campanhas nos Estados e só deve voltar a Brasília na primeira semana de outubro."Quem deve pedir uma investigação imediata à Polícia são os candidatos que foram atingidos", observou Gabeira.
Tanto ele quanto Aleluia afirmaram que os depoimentos dados por Luiz Antonio e Darci Vedoin, donos da Planam, principal empresa do esquema de venda de ambulâncias superfaturadas, não perderam a credibilidade diante da suspeita de que eles iriam vender o dossiê contra os tucanos. "Nós não denunciamos ninguém apenas com base nos depoimentos da família Vedoin. O depoimento deles serviu como um início para as investigações", observou o pefelista. "A palavra deles daqui para frente vale pouco. O que vale são as provas", disse Gabeira.
Nota Parte dos integrantes da CPI divulgaram nota em que destacam que Luiz Antônio e Darci negaram, em depoimentos à Justiça e à comissão de inquérito, "peremptoriamente a existência de envolvimento de José Serra com o esquema montado em torno da compra de unidades móveis de saúde".
Assinada por Gabeira, Aleluia e os deputados Raul Jungmann (PPS-PE) e Carlos Sampaio (PSDB-SP), a nota disse ainda que os documentos entregues pela família Vedoin ao Ministério Público "não contêm evidências contra José Serra". "As diversas instituições envolvidas na investigação dessas irregularidades não apontaram, em momento algum, indícios que revelassem ou mesmo sugerissem que o esquema comandado pelo Sr. Vedoin contava com a colaboração do Sr. José Serra", afirmou a nota.
Fonte:
Estadão
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/275327/visualizar/
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