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PT de Cuiabá quer expulsar petista preso com dinheiro de 'dossiê'
O presidente do PT de Cuiabá, Jairo Rocha, está convocando uma reunião da executiva municipal para este domingo, mais tardar para amanhã, com os filiados do partido para expulsar Valdebran Carlos Padilha. Padilha foi preso pela Polícia Federal com US$ 109,8 mil e R$ 758 mil nesta sexta-feira, às 6h, em um hotel da capital paulista.
Com ele, estava Gedimar Pereira Passos, detido com US$ 139 mil e R$ 410 mil. Os dois são acusados de intermediar a compra de vídeos, fotos e documentos que mostrariam suposto envolvimento dos candidatos tucanos Geraldo Alckmin e José Serra com a máfia dos sanguessugas.
"Se algum grupo ou filiado considerar que ele está sendo injustiçado deve recorrer em uma instância superior. A avaliação dos membros da executiva municipal de Cuiabá é que não pode o empreiteiro continuar a pertencer ao quadro de filiados do partido".
Segundo Rocha, o que aconteceu foi flagrante. "Ele foi pego com uma quantidade elevada de dinheiro para negociar com um bandido. Não cabe nenhuma discussão para suspensão do filiado. Na reunião será deliberado a expulsão de Valdebran Padilha".
De acordo com o presidente do PT de Cuiabá, a atual direção do partido assumiu em outubro de 2005 e não tem nenhuma relação com Padilha, ele é um filiado comum do partido.
"Padilha ajudou na arrecadação financeira da campanha majoritária do candidato do PT a prefeitura de Cuiabá, Alexandre César. A tesoureira da campanha foi Kátia Xavier. Padilha tinha contato com a ex-direção estadual". No pleito de 2004 os candidatos Wilson Santos (PSDB) e Alexandre César (PT) disputaram segundo turno, no qual o tucano venceu a eleição. Alexandre César (PT) é candidato a deputado estadual nesta eleição.
O presidente do PT de Cuiabá acrescenta que no início do governo Lula, Padilha foi indicado pela ex-direção estadual do PT, para ocupar um cargo de direção da Eletronorte em Brasília. "A deputada Serys Slhessarenko, antes de ser nomeada senadora, eu e alguns membros do partido impedimos a nomeação de Valdebran (Padilha), porque recebemos um dossiê de um companheiro do partido do município de Santo Antônio Leverger, a 34 km de Cuiabá, que mostrava ações ilícitas de Padilha. Esse dossiê foi encaminhado para a direção nacional que impediu que ele assumisse".
Rocha acrescenta que Padilha também tinha ligações com o PMDB. "Após a perda de Alexandre César (PT) na eleição, ele foi indicado novamente só que pelo PMDB para ocupar o cargo na Eletronorte e contava com o apoio de uma corrente do PT - Unidade na Luta. Novamente, só que como senadora, Serys Slhessarenko conseguiu impedir que ele assumisse na Eletronorte".
Com ele, estava Gedimar Pereira Passos, detido com US$ 139 mil e R$ 410 mil. Os dois são acusados de intermediar a compra de vídeos, fotos e documentos que mostrariam suposto envolvimento dos candidatos tucanos Geraldo Alckmin e José Serra com a máfia dos sanguessugas.
"Se algum grupo ou filiado considerar que ele está sendo injustiçado deve recorrer em uma instância superior. A avaliação dos membros da executiva municipal de Cuiabá é que não pode o empreiteiro continuar a pertencer ao quadro de filiados do partido".
Segundo Rocha, o que aconteceu foi flagrante. "Ele foi pego com uma quantidade elevada de dinheiro para negociar com um bandido. Não cabe nenhuma discussão para suspensão do filiado. Na reunião será deliberado a expulsão de Valdebran Padilha".
De acordo com o presidente do PT de Cuiabá, a atual direção do partido assumiu em outubro de 2005 e não tem nenhuma relação com Padilha, ele é um filiado comum do partido.
"Padilha ajudou na arrecadação financeira da campanha majoritária do candidato do PT a prefeitura de Cuiabá, Alexandre César. A tesoureira da campanha foi Kátia Xavier. Padilha tinha contato com a ex-direção estadual". No pleito de 2004 os candidatos Wilson Santos (PSDB) e Alexandre César (PT) disputaram segundo turno, no qual o tucano venceu a eleição. Alexandre César (PT) é candidato a deputado estadual nesta eleição.
O presidente do PT de Cuiabá acrescenta que no início do governo Lula, Padilha foi indicado pela ex-direção estadual do PT, para ocupar um cargo de direção da Eletronorte em Brasília. "A deputada Serys Slhessarenko, antes de ser nomeada senadora, eu e alguns membros do partido impedimos a nomeação de Valdebran (Padilha), porque recebemos um dossiê de um companheiro do partido do município de Santo Antônio Leverger, a 34 km de Cuiabá, que mostrava ações ilícitas de Padilha. Esse dossiê foi encaminhado para a direção nacional que impediu que ele assumisse".
Rocha acrescenta que Padilha também tinha ligações com o PMDB. "Após a perda de Alexandre César (PT) na eleição, ele foi indicado novamente só que pelo PMDB para ocupar o cargo na Eletronorte e contava com o apoio de uma corrente do PT - Unidade na Luta. Novamente, só que como senadora, Serys Slhessarenko conseguiu impedir que ele assumisse na Eletronorte".
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/275380/visualizar/
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