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Repórter News - reporternews.com.br
Economia
Sexta - 22 de Fevereiro de 2013 às 21:03
Por: /Karoline Kuhn/Editoria

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Produtores, estudantes e técnicos agrícolas conheceram novidades sobre culturas de soja, milho, arroz e feijão, além de informações sobre as mudanças no novo código florestal brasileiro e orientações sobre como proceder com a implantação do sistema lavoura-pecuária-floresta (iLPF), hoje, na terceira edição do dia de campo sobre sistemas integrados, realizada pela Embrapa em Sinop.

Os temas foram divididos em sete estações, com 30 minutos de duração em cada. Na de soja, por exemplo, os pesquisadores Edison Ramos e Rodrigo Brogin falaram sobre as principais doenças que ocorreram na safra atual, como por exemplo a macrophonia, ocasionada pela falta de chuvas em dezembro e, também, a mancha areolada, cuja causa ainda é desconhecida. Na estação também foram apresentadas 26 cultivares de soja convencional e outras 11 geneticamente modificadas. 

Na estação sobre o milho, os pesquisadores Alexandre Silva e Flávio Tardin mostraram técnicas de implantação e de manejo de sistemas de produção, sendo um deles o de milho com braquiária para formação de palhada ou pastagens e que já é conhecido dos produtores. Outro destaque foi o que consorcia o milho com crotalária, para controlar a incidência de nematoides na área.

Outro assunto trabalhado foi sobre agricultura de precisão. Nesta estão, o pesquisador Luciano Shiratsuchi falou sobre o uso de sensores na adubação nitrogenada de cobertura em milho safrinha e mostrou os tipos de sensores que podem ser utilizados pelos produtores para regular a dosagem de nitrogênio de acordo com a presença do insumo nas folhas. “São sensores com os quais você consegue detectar a deficiência de nitrogênio na planta em tempo real, quando eles fazem a leitura e aplicação em uma única operação. É possível, também, mapear  a demanda de nitrogênio espacialmente, gerar mapas e fazer aplicação de acordo com os eles.  Estes sensores podem ser utilizados fazendo uma leitura média da área e aplicando uniformemente╡, explicou. Ele lembrou ainda que o uso deste tipo de sensor pode resultar em redução de custos para o produtor e maior produtividade das lavouras.

Na estação quatro, os destaques foram para o aumento da área de plantio do feijão em Mato Grosso bem como o manejo nesta lavoura. Além disto, os pesquisadores da Embrapa apresentados também os tipos de cultivares de arroz, como BRS Esmeralda, que ainda deve ser lançada oficialmente neste ano e, informações sobre o plantio direto de arroz.

Em outra estação, foram destacados formas de planejamento e implantação de sistemas integrados de produção, como a integração lavoura-pecuária- floresta (iLPF) e os sistemas agroflorestais (SAFs). Os participantes puderam conhecer sobre os dois tipos de integração e, também, analisar um estudo de caso envolvendo custos com a implantação de um sistema como este em uma área de pastagem degradada.

A Famato, parceria do dia de campo, levou aos produtores informações sobre as mudanças no código florestal. Nesta estação, foram discutidos os desafios do produtor rural em relação as novas regras. O consultor jurídico da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Rodrigo Justus, fez uma comparação sobre a situação atual da área rural com a vigência do antigo Código Florestal e agora.

O dia de campo mostrou aos participantes, também, os tipos diferentes de plantas forrageiras, como elas podem ser utilizadas dentro dos sistemas integrados de produção e os critérios de utilização de cada um.






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