"Tô chegando", dizia último torpedo para Ubiratan
A delegada Renata Madi, que trabalha na Polícia Federal em Belém (PA), era amiga do coronel. Logo depois da mensagem, ela teria ligado para ele. Pessoas próximas negam que o militar e a delegada tivessem um relacionamento amoroso.
A namorada do coronel Carla Cepollina, em conversa informal com a polícia, na segunda-feira, disse que chegou a discutir com o coronel por ciúmes, devido ao telefonema.
A polícia pediu a quebra de sigilo telefônico do coronel e está analisando os dois celulares de Ubiratan. Um deles tinha 30 mensagens de texto. Três recados também foram deixados na secretária do telefone fixo do coronel. Um seria de um dos filhos, um do irmão de Ubiratan e outro não foi identificado. A perícia também analisa o computador da vítima.
Renata foi proibida de falar sobre o caso por seus superiores, mas, antes disso, contou à a ex-assessora política do coronel, Karina Florido Rodrigues, que recebeu um torpedo do coronel no sábado à noite, perguntando onde ela estava. A essa mensagem, respondeu: "Tô chegando. Já ligo." Ao ligar, quem atendeu foi Carla, que disse que Ubiratan estava dormindo. "Ela achou estranho, a Carla perguntou se queria que o chamasse e a Renata disse sim", contou a ex-assessora.
A delegada da PF contou aos chefes sua versão dos fatos, entregou seu celular para perícia e deve divulgar uma nota hoje.
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