Francenildo diz que pretende votar em Alckmin
Francenildo foi entrevistado pelo jornal, com reportagem publicada nesta terça-feira. "Vou votar no Alckmin. Ia votar no Lula de novo, mas depois que ele falou que eu era um simples caseiro...", disse Francenildo.
Um inquérito da Polícia Federal concluiu que Palocci mandou violar o sigilo bancário do caseiro, no ano passado, depois que Nildo, como é conhecido, reconheceu Palocci como freqüentador de uma mansão do Lago Sul na qual ocorriam festas e partilha de dinheiro.
"É mérito para a polícia e o doutor Rodrigo (Gomes, delegado). O trabalho dele foi bem feito porque foi em cima de gente grande. Agora, tenho que acreditar na Justiça. Estou metade justiçado. Falta saber ainda se a Justiça vai condenar o homem (Palocci)", comentou o caseiro.
Francenildo disse que se sente aliviado com o indiciamento. "Antes de ontem, estava quase arrependido, porque estava muito demorado (o indiciamento). Mas hoje estou aliviado. O alívio total virá quando os culpados forem para a cadeia. É tão bom quando a pessoa comete um crime e paga. Eu tinha certeza de que ele (Palocci) tinha participado, tinha mandado (violar meu sigilo) e entregar para a imprensa", declarou.
Alckmin já citou o caseiro Francenildo ao criticar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Quero ser o instrumento do povo para acabar com cuecão, mensalão, sanguessuga, vampiro. O meu governo não vai ser violento com o Francenildo. Vamos pôr um tapete vermelho para ele, pois é um brasileiro honesto. Vamos fazer os corruptos todos correrem daqui", ressaltou.
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