Fui até limite da lei para ter PMDB, diz Lula
"Trabalhei para isso até o limite do possível permitido pela lei", afirmou Lula a cerca de 4.500 simpatizantes do PMDB, em Goiânia. No ato, o petista recebeu apoios de 46 prefeitos do Estado, 220 ex-prefeitos e em torno de 200 pastores evangélicos, além do senador Maguito Vilela (PMDB), candidato a governador, e do prefeito da cidade, Iris Rezende (PMDB).
O presidente, que agora já articula para contar com o apoio do PMDB em um eventual segundo mandato, culpou uma "turma" do partido pelo fracasso das negociações. "Essa turma que não se separou ainda da viúva do governo passado", disse Lula, em referência à parte do PMDB que teria apoiado o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e que não aceitou formalizar o apoio a Lula.
O ex-tesoureito petista Delúbio Soares, que tinha base em Goiás, não foi ao evento, mas seu irmão, Carlos Soares, sim.
Apesar de um discurso de que não pode haver salto alto, o presidente fez uma das mais francas admissões de que crê numa vitória no primeiro turno, enquanto analisava que sua situação está "boa". Mesmo assim, cobrou empenho da militância e utilizou mais uma de suas metáforas futebolísticas.
Comparou a eleição ao clássico de anteontem, entre São Paulo e Corinthians, o seu time. Mesmo com dois jogadores a menos a maior parte do jogo, os corintianos seguraram um 0 a 0. "De vez em quando a gente acha que o jogo está fácil."
Ele disse temer que "mentiras" na TV possam abalar sua candidatura e de seus aliados.
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