Planejamento reduz impacto ambiental no Festival de Pesca de Cáceres
Uma delas, considerada positiva e ecologicamente correta, é a preparação da Baía de Cáceres para as competições de pesca.
Graças a um trabalho desenvolvido em 2005 pela Coordenação de Meio Ambiente da Secretaria de Meio Ambiente e Turismo (Sematur), este ano a dragagem do leito da Baía foi reduzida pela metade, diminuindo consideravelmente o impacto ambiental sobre a área.
No ano passado, além de dragar cerca de 600 metros da Baía para realização do Festival, a Sematur iniciou uma ação na Baía Comprida que possibilitou o aumento da vazão d’água do Rio Paraguaia, diminuindo o assoreamento provocado pelas chuvas e agravado pela longa estiagem.
“A estratégia deu certo e este ano já reduzimos pela metade a extensão da área a ser dragada. Vamos continuar agindo até atingirmos níveis que não ofereçam riscos ao nosso frágil ecossistema”, explica o biólogo Claumir Muniz.
Contando mais uma vez com o auxilio da Administração da Hidrovia do Paraguai, a Sematur garante que até o dia 16, dia da abertura do Festival, o trabalho de preparação da Baía já esteja concluído.
“Estamos fazendo tudo com muita cautela, inclusive promovendo a retirada da areia para obras da Prefeitura”, relata o coordenador de Meio Ambiente, José Macedo, explicando que em anos anteriores a areia era depositada na ilha enfrente ao caís.
Desde que adotou o pesque-e-solte em 1997, os organizadores vem buscando reduzir e eliminar qualquer risco que o evento possa provocar ao meio ambiente.
Apesar de não possuir um embasamento cientifico, para este ano a organização está recomendando que os competidores da pesca motorizada levem um “saco de estopa” que deve ser mantido úmido para o manejo dos peixes capturados.
“Cientificamente não sabemos se funciona, mas vamos experimentar, não custa”, diz o Secretário de Meio Ambiente e Turismo, Sebastião Teles.
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