Juarez Barros fala de propostas para a Assembléia Legislativa

Melhor qualidade de vida e inclusão social abrangem reformulações na saúde, educação, geração de emprego e renda, o candidato conhece bem essas áreas e mesmo antes de eleito luta em prol de uma sociedade mais igualitária

Psicólogo, especializado em saúde pública, professor da UFMT e ex-diretor da Escritório Regional de Saúde de Diamantino, Juarez Barros (PT) trabalha há mais de 25 anos pelo direito e dignidade do cidadão. Foi um dos responsáveis pela reestruturação do Hospital Adauto Botelho em Cuiabá, tornando-o um ambiente mais humano. “O hospital carregava um estigma de ser um local de pessoas excluídas do contexto social, revitalizá-lo foi dar qualidade de vida aos internos que estavam em condições precárias, numa forma de sub-existência”, avaliou.

Quando ex-vereador, em Nortelândia, Juarez trabalhou pelo assentamento de 300 famílias que hoje se beneficiam da produção agrícola. Também foi responsável pela isenção da cobrança de DDD entre os municípios de Arenápolis e Nortelândia, assim como é feito com as ligações entre Cuiabá e Várzea Grande. “A empresa de telefonia investiu alto nos projetos e instalou telefones públicos nos assentamentos, mesmo sendo distante, sem facilidade de recursos. Com isso, as famílias que ali residem puderam contar com esse benefício, tão indispensável nos dias de hoje”.

Atualmente, o candidato luta pelo assentamento de outras 3.000 famílias no Médio Norte, com o objetivo de fomentar a economia, gerar emprego e renda para a região. “A meta é desapropriar a Fazenda Arrosssensal, pertencente ao Grupo Camargo Corrêa, que detêm mais de 50% do município de Nortelândia e acompanhar o desenvolvimento da agricultura familiar. O número de habitantes da cidade vai quadruplicar, trazendo pessoas de outras localidades e resgatando antigos moradores, sendo benéfico para toda região”.

Mesmo engajado nas lutas sociais, Juarez, aos 51 anos, ainda arruma tempo para cursar direito na Universidade de Várzea Grande (Univag) e quer popularizar a linguagem jurídica para que todo cidadão tenha conhecimento dos direitos e deveres e possa reivindicar justiça e fiscalizar as irregularidades que acontecem no dia-a-dia. “ o intuito é levar para as salas de aula, acrescentando a disciplina no currículo escolar e também facilitar o acesso da legislação através dos meios de comunicação, como a internet e rádio, por exemplo”, concluiu.