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Politica Brasil
Terça - 05 de Setembro de 2006 às 17:55

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A coligação "A Força do Povo," que tem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva como candidato à reeleição, pediu nesta terça-feira no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a suspensão 102 segundos do programa da coligação "Por um Brasil Decente" (PSDB-PFL), do candidato à Presidência Geraldo Alckmin.

O motivo alegado na representação foi uma suposta tentativa da coligação de Alckmin de ligar as figuras dos ex-ministros José Dirceu (Casa Civil) e Luiz Gushiken (Secom), do ex-secretário-geral do PT, Sílvio Pereira, do ex-tesoureiro da legenda Delúbio Soares e do ex-presidente nacional do partido José Genoino ao candidato Lula.

Os cinco foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República por envolvimento no chamado esquema do mensalão, junto a outras 36 pessoas.

Segundo a ação, no programa eleitoral veiculado no dia 2 de setembro, a coligação de Alkmin teria utilizado de "trucagens e montagens de imagens" para relacionar o candidato àquelas pessoas, o que seria proibido pela legislação eleitoral.

Além disso, a chapa concorrente teria destacado do contexto discurso proferido pelo presidente no lançamento do programa da reeleição, com o objetivo de prejudicar Lula.

"Prezo as amizades. Ninguém deixará de ser meu amigo porque cometeu um erro, porque ficou desempregado e muito menos deixará de ser meu amigo porque eu virei presidente da República," diz Lula no trecho que foi reproduzido no programa de Alckmin.

"Quando o presidente Lula disse que quem cometeu erro não deixaria de ser seu amigo, o fez de forma genérica. Não disse a que erro e a que amigos se refere," afirmam os advogados na representação.

Na véspera, o TSE negou pedido de resposta solicitado por Genoino contra a coligação de Alckmin por sua aparição não autorizada no mesmo programa.





Fonte: Terra

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