Darci e Luiz Antônio Vedoin depõem nesta terça-feira no Senado
Vedoin é tido como o chefe do esquema pela Justiça, pela Polícia Federal e pela Comissão Parlamentar de Inquérito Mista (CPI) dos Sanguessugas, cujo relatório parcial aponta os três parlamentares como envolvidos nas fraudes. Também prestarão depoimento o pai e sócio de Luiz Antonio na Planam, Darci Vedoin, e o empresário Ronildo Pereira Medeiros.
A partir das informações prestadas pelos três à Justiça, à PF e à própria CPI, a comissão parlamentar de inquérito concluiu pela participação nas fraudes dos senadores Ney Suassuna (PMDB-PB), Magno Malta (PL-ES) e Serys Marly (PT-MT). O parlamentar paraibano teria recebido dinheiro da Planam na conta do assessor Marcelo Carvalho, em troca da apresentação de emendas destinando recursos para a compra de ambulâncias. O mesmo procedimento teria sido adotado por Vedoin em relação a Serys, mas os recursos teriam sido depositados na conta do genro da senadora, Paulo Roberto Ribeiro. O pagamento a Malta teria sido feito na forma de empréstimo de uma van, por intermédio do deputado Lino Rossi.
Suassuna, candidato a reeleição, diz que não apresentou emendas, e acusa o assessor, a quem demitiu, de falsificar sua assinatura. Serys, candidata ao governo de Mato Grosso, tem desafiado seus acusadores a provar o envolvimento dela com o esquema. Para a senadora, a denúncia é fruto da disputa eleitoral. Magno Malta também nega ter apresentado emendas. Diz que, por uma questão de amizade, Rossi lhe emprestou o veículo e que este já foi devolvido há mais de um ano.
Comentários