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Politica Brasil
Terça - 05 de Setembro de 2006 às 09:51

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Mato Grosso volta a viver o risco de um apagão depois que a usina termelétrica da capital, a maior produtora de energia do Estado, parou de funcionar. O prejuízo é de 480 megawatts por dia, o suficiente para suprir 70% do consumo de energia no Estado.

O problema começou há seis dias, quando a usina termelétrica de Cuiabá deixou de receber gás natural importado da Bolívia. "Desde quarta-feira passada não se gera um megawatt. Na realidade, de sábado retrasado até quarta-feira, nós ficamos rodando com gás que estava no duto", explica Carlos Eduardo Baldi, presidente da Pantanal Energia.

Com as turbinas da termelétrica desligadas, quem fica comprometido é o sistema de produção, transporte e distribuição de energia de Mato Grosso, que passou a trabalhar no limite máximo. Na quinta-feira, o sistema não suportou a sobrecarga e o resultado foi um apagão em Cuiabá fazendo com que 37 mil pessoas ficassem sem energia elétrica durante nove minutos. Caso a usina termelétrica não volte a funcionar, quedas de energia podem ocorrer a qualquer momento.

"Logicamente que a paralisação de uma fonte de geração desse porte pode, em algum determinado momento, em função de problemas de operação de instalações da empresa supridora, Eletronorte, praticamente nos seus limites acarretar alguns cortes, como o que ocorreu na quinta-feira", ressalta Adriano Mendes, superintendente de Engenharia da Rede Cemat.

No mês passado, Mato Grosso levou o primeiro susto quando os bolivianos reduziram o fornecimento do gás natural à produtora de energia em Mato Grosso. A usina trabalhou com a capacidade mínima. A questão foi contornada depois de uma conversa entre o Ministério das Minas e Energia e o governo boliviano.





Fonte: RMT-Online

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