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Politica Brasil
Terça - 05 de Setembro de 2006 às 01:51
Por: Téo Menezes

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O candidato a vice na chapa do governador Blairo Maggi (PPS), deputado Silval Barbosa (PMDB), com base eleitoral no nortão, tentou no Superior Tribunal de Justiça (STJ) trancar o inquérito policial em que é investigado por irregularidades no convênio firmado com o governo federal quando ainda era prefeito de Matupá (a 696 km ao Norte de Cuiabá). O habeas corpus número 62407 teve o pedido liminar rejeitado pelo ministro Félix Fischer.

Em seu recurso, Silval Barbosa alega apenas que o inquérito não carece de urgência para ser concluído e por isso deveria ser trancado. As investigações foram iniciadas em 2000. Deputado de segundo mandato e atual presidente da Assembléia Legislativa, o parlamentar foi prefeito entre 1993 a 1996.

O mérito do recurso ainda não foi julgado. O julgamento deve ocorrer somente depois das eleições gerais de 1º de outubro. Candidato a vice-governador, Silval teve o habeas corpus negado liminarmente no dia 17 de julho, poucos dias antes do início oficial da campanha ao Palácio Paiaguás.

As investigações do inquérito tratam de crime de responsabilidade que teria sido cometido durante convênio firmado com o Ministério da Educação (MEC). O dinheiro federal foi repassado ao município para construção da Escola Agrotécnica de Matupá, apesar das suspeitas de que os recursos não teriam sido aplicados integralmente.

Outro lado - Silval negou ontem qualquer irregularidade na obra, que custou aproximadamente R$ 700 mil. Alegou ainda que recorreu ao STJ porque a denúncia se trata de perseguição política de adversários da região Norte. Apesar do receio de desgaste político com as investigações, ele não cito nomes.

"A escola foi construída além do que foi projetado inicialmente. Hoje, com R$ 3 milhões não se faz o que conseguimos na época", argumentou Silval. Ele já obteve uma derrota no Tribunal de Justiça ao tentar trancar o mesmo inquérito.

Além desse inquérito, Silval é investigado também pelo Ministério Público Estadual (MPE) por supostas irregularidades que teriam sido cometidas durante convênio com o governo federal para construção de um aviário em Matupá.




Fonte: A Gazeta

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