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Politica Brasil
Segunda - 04 de Setembro de 2006 às 03:10
Por: Auro Ida

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A disputa pelas oito vagas de Mato Grosso na Câmara dos Deputados está sendo de forma distritalizada. A maioria dos eleitos deverá ser candidato regional, com vínculo forte às suas bases políticas. Os candidatos considerados estaduais deverão ter dificuldades de se elegeram, já que os seus votos são pulverizados e não concentrados.

Essa situação favorece, por exemplo, os deputados federais Welligton Fagundes (PL) e Pedro Henry (PP), acusados de participarem do esquema da máfia dos sanguessugas. Os dois deverão se reeleger pela votação que receberão, respectivamente, nas regiões Sul e Oeste.

Já os deputados Ricarte de Freitas (PTB) e Celcita Pinheiro (PFL), também acusados de terem se beneficiado com o esquema das ambulâncias, estão encontrando sérias dificuldades. Freitas, que tem base no Norte, sofre concorrência de outros candidatos da região como Rogério Silva (PP), além de sempre ser bem votado em outras regiões.

Por sua vez, Celcita Pinheiro, embora tenha sida absolvida pela Comissão de Ética do PFL, está enfrentando dificuldades porque não tem base eleitoral forte. Em contrapartida, os deputados Carlos Abicalil (PT) e Thelma de Oliveira, que não foram envolvidos com a máfia dos sanguessugas, deverão obter ao menos a mesma votação das eleições de 2002.

Esse quadro de incerteza está proporcionando esperança aos candidatos sem mandatos, mas que têm uma base eleitoral forte. São os casos de Rodrigues Palma (PPS), Jacy Proença (PMDB), Eduardo Moura (PPS) e Carlos Bezerra (PMDB). Os dois primeiros têm como base eleitoral Cuiabá; o terceiro, o Vale do Araguaia; e o quarto, Rondonópolis. O único candidato estadual que aparece bem nas pesquisas é Homero Pereira (PPS). Mas ele vem trabalhando mais em algumas regiões como Cuiabá, Sul e Oeste.




Fonte: A Gazeta

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