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Cientistas avançam na produção de olho biônico
Cientistas australianos anunciaram que conseguiram resultados alentadores na produção de um "olho biônico" para os pacientes que sofrem degeneração da retina.
"O paciente perceberá brilhos de luz que definirão o contorno dos objetos", explicou o professor Minas Coroneo, cientista da Fundação "Olho Biônico" do hospital Prince of Galles, em Sydney.
O procedimento consiste em colocar microeletrodos na superfície do olho, que serão estimulados por um impulso interno. Uma câmera externa observa uma cena e transmite os dados aos microeletrodos através de um computador. Os eletrodos estimulam a retina em seguida, que transmite as informações ao cérebro.
O estímulo elétrico, no entanto, não permite que o paciente recupere plenamente a visão. Ele passa a ter uma visão "funcional" suficiente para se movimentar, acrescentou Coroneo.
Outro cientista da Fundação, Vivek Chowdhury, recordou a emoção de uma paciente quando percebeu o primeiro raio de luz depois de anos de cegueira total. "Foi uma mistura de excitação, surpresa e comoção".
Segundo Coroneo, o dispositivo representa poucos riscos para o paciente, já que o mesmo não precisa ser submetido a uma operação. É muito promissor para as pessoas afetadas por retinite pigmentária, uma destruição progressiva de certas células fotossensíveis da retina, mas com sobrevivência do nervo ótico.
"O objetivo é devolver aos cães para cegos sua condição de simples animais de estimação", brincou.
O procedimento consiste em colocar microeletrodos na superfície do olho, que serão estimulados por um impulso interno. Uma câmera externa observa uma cena e transmite os dados aos microeletrodos através de um computador. Os eletrodos estimulam a retina em seguida, que transmite as informações ao cérebro.
O estímulo elétrico, no entanto, não permite que o paciente recupere plenamente a visão. Ele passa a ter uma visão "funcional" suficiente para se movimentar, acrescentou Coroneo.
Outro cientista da Fundação, Vivek Chowdhury, recordou a emoção de uma paciente quando percebeu o primeiro raio de luz depois de anos de cegueira total. "Foi uma mistura de excitação, surpresa e comoção".
Segundo Coroneo, o dispositivo representa poucos riscos para o paciente, já que o mesmo não precisa ser submetido a uma operação. É muito promissor para as pessoas afetadas por retinite pigmentária, uma destruição progressiva de certas células fotossensíveis da retina, mas com sobrevivência do nervo ótico.
"O objetivo é devolver aos cães para cegos sua condição de simples animais de estimação", brincou.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/277981/visualizar/
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