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Conselho de Ética ouve Penha e genros de Serys e Darci Vedoin
Pelo menos mais três depoimentos, além dos seis já previstos, deverão ser tomados na próxima semana pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar: o da ex-assessora especial do Ministério da Saúde Maria da Penha Lino, os genros da senadora Serys Slhessarenko (PT), Paulo Roberto Ribeiro, e o do empresário Darci Vedoin, Ivo Spínola.
Os três, que deverão depor na quarta-feira (6), são acusados de participar da chamada máfia das ambulâncias, esquema de fraudes que se utilizava irregularmente de emendas ao Orçamento da União para a compra de ambulâncias destinadas a municípios com preços superfaturados.
Os depoimentos marcados pelo conselho têm o objetivo de auxiliar nas investigações que estão sendo conduzidas pelos senadores Jefferson Péres (PDT-AM), Demóstenes Torres (PFL-GO) e Paulo Octávio (PFL-DF). Eles são os relatores dos processos disciplinares por quebra de decoro parlamentar, por conduta incompatível com o cargo, abertos pelo conselho para investigar denúncias contra os senadores Ney Suassuna (PMDB-PB), Magno Malta (PL-ES) e Serys Slhessarenko.
O relatório parcial da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos Sanguessugas pediu a cassação dos mandatos dos parlamentares por haver indícios ou provas de envolvimento com a máfia das ambulâncias.
Maria da Penha, acusada de intermediar o esquema no Ministério da Saúde, já identificou, em depoimento à Polícia Federal, vários parlamentares que teriam participado da fraude, além de Darci Vedoin e de seu filho Luiz Antônio Trevisan Vedoin. Os dois são donos da Planam, empresa responsável pela comercialização das ambulâncias superfaturadas por meio de um acerto prévio com prefeitos para fraudar as licitações.
Ivo Spínola é apontado como um dos integrantes da quadrilha. Já Paulo Roberto foi acusado por Luiz Antônio Vedoin de ter recebido R$ 35 mil da máfia em nome da senadora Serys.
Com o acréscimo desses nomes, sobe para nove o número de oitivas que o Conselho de Ética pretende conduzir durante a próxima semana, mas a agenda ainda não está fechada. Os relatores do colegiado já haviam decidido convidar para depor na terça-feira (5) Luiz Antônio e seu pai Darci Vedoin, além de outro sócio da Planam, o empresário Ronildo Medeiros, também acusado de participação no esquema de fraudes.
Para a quarta-feira (6), também estão agendadas as oitivas do presidente da CPI Mista, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), do deputado federal Lino Rossi (PP) e de Marcelo Cardoso Carvalho, ex-assessor de Suassuna. Rossi, que está sendo investigado pela CPI dos Sanguessugas e pelo Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, é acusado de ser um dos intermediários da máfia das ambulâncias no Congresso Nacional.
Planos de trabalho
Antes dos depoimentos marcados para a terça-feira (5), o Conselho de Ética deverá realizar uma reunião administrativa para que os relatores apresentem os seus planos de trabalho em relação às investigações que estão conduzindo. O presidente do colegiado, senador João Alberto Souza (PMDB-MA) anunciou que gostaria de concluir os trabalhos até o dia 24 de setembro para que o Plenário tenha tempo de deliberar sobre o assunto antes das eleições de 1º de outubro.
Os três, que deverão depor na quarta-feira (6), são acusados de participar da chamada máfia das ambulâncias, esquema de fraudes que se utilizava irregularmente de emendas ao Orçamento da União para a compra de ambulâncias destinadas a municípios com preços superfaturados.
Os depoimentos marcados pelo conselho têm o objetivo de auxiliar nas investigações que estão sendo conduzidas pelos senadores Jefferson Péres (PDT-AM), Demóstenes Torres (PFL-GO) e Paulo Octávio (PFL-DF). Eles são os relatores dos processos disciplinares por quebra de decoro parlamentar, por conduta incompatível com o cargo, abertos pelo conselho para investigar denúncias contra os senadores Ney Suassuna (PMDB-PB), Magno Malta (PL-ES) e Serys Slhessarenko.
O relatório parcial da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos Sanguessugas pediu a cassação dos mandatos dos parlamentares por haver indícios ou provas de envolvimento com a máfia das ambulâncias.
Maria da Penha, acusada de intermediar o esquema no Ministério da Saúde, já identificou, em depoimento à Polícia Federal, vários parlamentares que teriam participado da fraude, além de Darci Vedoin e de seu filho Luiz Antônio Trevisan Vedoin. Os dois são donos da Planam, empresa responsável pela comercialização das ambulâncias superfaturadas por meio de um acerto prévio com prefeitos para fraudar as licitações.
Ivo Spínola é apontado como um dos integrantes da quadrilha. Já Paulo Roberto foi acusado por Luiz Antônio Vedoin de ter recebido R$ 35 mil da máfia em nome da senadora Serys.
Com o acréscimo desses nomes, sobe para nove o número de oitivas que o Conselho de Ética pretende conduzir durante a próxima semana, mas a agenda ainda não está fechada. Os relatores do colegiado já haviam decidido convidar para depor na terça-feira (5) Luiz Antônio e seu pai Darci Vedoin, além de outro sócio da Planam, o empresário Ronildo Medeiros, também acusado de participação no esquema de fraudes.
Para a quarta-feira (6), também estão agendadas as oitivas do presidente da CPI Mista, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), do deputado federal Lino Rossi (PP) e de Marcelo Cardoso Carvalho, ex-assessor de Suassuna. Rossi, que está sendo investigado pela CPI dos Sanguessugas e pelo Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, é acusado de ser um dos intermediários da máfia das ambulâncias no Congresso Nacional.
Planos de trabalho
Antes dos depoimentos marcados para a terça-feira (5), o Conselho de Ética deverá realizar uma reunião administrativa para que os relatores apresentem os seus planos de trabalho em relação às investigações que estão conduzindo. O presidente do colegiado, senador João Alberto Souza (PMDB-MA) anunciou que gostaria de concluir os trabalhos até o dia 24 de setembro para que o Plenário tenha tempo de deliberar sobre o assunto antes das eleições de 1º de outubro.
Fonte:
Olhar Direto
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/278110/visualizar/
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