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Politica Brasil
Sexta - 01 de Setembro de 2006 às 16:50

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A direção regional do PDT no Espírito Santo decidiu suspender nesta sexta-feira a filiação do ex-prefeito de Marilândia, José Carlos Milanesi, acusado pela CPI das Sanguessugas de estar envolvido no esquema. A decisão foi tomada por orientação do Diretório Nacional.

Um cruzamento de dados concluído ontem pela CPI dos Sanguessugas apontava que 60 prefeitos teriam recebido propina da Planam, empresa que operava o esquema de desvio de verbas da Saúde conhecido como Máfia das Ambulâncias. Destes, cinco são do PDT.

Na prática, Milanesi já se desligara do PDT, porque, contrariando a diretriz nacional do partido, está apoiando o candidato do PSDB ao governo do Espírito Santo, Paulo Hartung. O candidato pedetista é Sergio Vidigal.

Nenhum dos outros quatro ex-prefeitos citados pela CPI das Sanguessugas como supostamente envolvidos no esquema de corrupção continua no PDT. Todos deixaram o partido, em diferentes épocas.

O de Jacundá (PA), Adão Ribeiro Soares, transferiu-se para o PSDB; o de Souza (PB), João Marques da Silva, desfiliou-se e tomou destino ignorado; o mesmo aconteceu o ex-prefeito de Colorado (RO), Cereneu João Maue; o de Miguel Pereira (RJ), Fernando Pontes Moreira, deixou o partido junto com o ex-governador Anthony Garotinho, que foi para o PMDB. O partido já está providenciando junto à Justiça Eleitoral as certidões de desfiliações dos ex-prefeitos para encaminhá-las à CPI.

O ex-prefeito de Marilândia ficará suspenso até o final das investigações da CPI. Se a acusação for comprovada, ele será expulso. "O PDT continuará um partido limpo; não teve gente do Mensalão nem vai ter sanguessuga", garante o presidente nacional do partido, Carlos Lupi.





Fonte: Terra

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