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Politica Brasil
Sexta - 01 de Setembro de 2006 às 13:38
Por: da reportagem

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O surgimento de novos acusados integrantes da máfia das ambulâncias dá dimensão à abrangência que a prática criminosa alcançou. No momento, só não aparecem nomes do Amazonas nas investigações dos sanguessugas. O esquema, cujo berço é Mato Grosso, chegou a todos os outros estados brasileiros. Já são 144 processados na Justiça comum, mais 84 parlamentares, que, por terem foro privilegiado, respondem no Supremo Tribunal Federal (STF).

Além de ambulâncias, também foram usados como objeto de troca medicamentos, equipamentos da área de saúde, ônibus destinados a transporte escolar, principalmente de alunos da zona rural e outros bens de serviços. Investiga-se ainda a compra de veículos agrícolas.

A dimensão do golpe aos cofres públicos seria a justificativa para a extemporaneidade do surgimento de novos nomes. Alguns deles foram citados por Vedoin em um segundo momento de denúncias, como o do senador Antero Paes de Barros. Para o tucano, candidato ao governo do Estado, uma atitude estranhamente tardia. O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito dos Sanguessugas, deputado Antônio Biscaia (PT-RJ), diante do fluxo ininterrupto de novos acusados, chegou a cogitar uma conversa com o juiz Schneider, para que colhesse novo depoimento de Vedoin, no sentido dele revelar de uma vez tudo o que sabe. Porém, o MPF avisa que as investigações continuam e novos nomes ainda podem sim vir à baila. (KW)




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