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Quarta - 20 de Fevereiro de 2013 às 13:55
Por: Vinícius Tavares

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O déficit da previdência estadual fechou ano passado em R$ 240 milhões e saltará para R$ 350 milhões ao final de 2013. A previsão é do secretário Estadual de Administração, Francisco Faiad, que calcula em R$ 450 milhões o déficit do Estado para 2014 se não foram adotadas medidas drásticas para conter a corrosão nas contas públicas.

Segundo Faiad, o Estado não consegue arrecadar da contribuição previdenciária valores suficientes para arcar com a folha de pagamento dos cerca de 18 mil aposentados, pensionistas, dependentes e servidores inativos.

O secretário esteve em Brasília nesta quarta-feira (20.2) para discutir com o Ministério da Previdência Social a aplicação de um plano de recuperação da presidência estadual.

Ele identifica como uma das razões para o elevado déficit o fato de o Estado ter ficado com todo o legado do Mato Grosso único.

"Então todos aqueles que estavam aposentados e que se aposentaram na época do Mato Grosso único, mesmo morando no sul do Estado, continuam na folha de pagamento de Mato Grosso".

Faiad cita ainda como fatores do aumento do déficit a extinção do Ipmat (Instituto de Previdência do Estado de Mato Grosso), e o fato de muitos órgãos terem deixado os encargos e contribuições de seus funcionários para o Poder Executivo para criar novos fundos previdenciários.

Dentre as propostas que estão em discussão está a possibilidade de o Estado arrecadar para o Funprev os imóveis que pertenciam ao Ipemat para que os bens possam render ativos financeiros e fazer o Estado suportar estes desequilíbrio.

O secretário destaca ainda a proposta de criação de fundos de moradias nos imóveis do Estado, onde os bens, que seriam vendidos por meio de programas como Minha Casa Minha Vida, pudessem taambém reforçar o caixa do Funprev.

"Também estamos analisando trazer fundos da dívida ativa do Estado, sendo uma parte delas para o Fundo Previdenciário", explica Faiad em relação às alternativas do Estado para viabilizar o fundo único e corrigir os desequilíbrios financeiro.

Faid acrescenta que os Estados de Goiás e São Paulo já criaram o fundo único previdenciário, mas ainda não adotaram medidas para equilíbrio econômico e financeiro. 

"Além de adotarmos o funco único, estamos criando fórmulas capazes de buscar recursos para manter o fundo", observa.






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