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Serys , seu genro e Lino Rossi já tem dia marcado para depoimentos
Os quatro são acusados de participar da máfia das ambulâncias, esquema de fraudes que se utilizava irregularmente de emendas do Orçamento da União para a compra de ambulâncias destinadas a municípios com preços superfaturados.
Com o acréscimo desses quatro novos nomes, sobe para dez o número de oitivasque o Conselho de Ética pretende conduzir durante a próxima semana. Isso porque o colegiado já havia programado para a terça-feira (5) os depoimentos de Luiz Antônio Trevisan e de seu pai, Darci José Vedoin, donos da Planam, além de outro sócio da mesma empresa, Ronildo Medeiros, também acusado de participação no esquema de fraudes. A Planam é responsável pela comercialização das ambulâncias superfaturadas por meio de um prévio acerto com prefeitos para fraudar as licitações.
Também já estavam marcadas para quarta-feira as oitivas do presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos Sanguessugas, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), do deputado federal Lino Rossi (PP-MT) e do assessor do senador Ney Suassuna (PMDB-PB) Marcelo Cardoso Carvalho. Rossi, que está sendo investigado pela comissão e pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados, é acusado de ser um dos intermediários da quadrilha no Congresso Nacional; Marcelo foi citado no depoimento de Luiz Antônio como "testa-de-ferro" de Suassuna nas negociações com a máfia.
Os depoimentos marcados pelo conselho têm o objetivo de auxiliar as investigações que estão sendo conduzidas pelos senadores Jefferson Péres (PDT-AM), Demóstenes Torres (PFL-GO) e Paulo Octávio (PFL-DF). Eles são os relatores dos processos disciplinares por quebra de decoro parlamentar abertos pelo conselho para investigar denúncias contra os senadores Ney Suassuna, Magno Malta (PL-ES) e Serys Marli(PT-MT).
Os três tiveram seus nomes incluídos no relatório parcial da CPI dos Sanguessugas por haver indícios ou provas de envolvimento com a máfia das ambulâncias.
Maria da Penha, acusada de intermediar o esquema no Ministério da Saúde, identificou, em depoimento à Polícia Federal, vários parlamentares que teriam participado da fraude, além de Darci Vedoin e de seu filho Luiz Antônio Trevisan Vedoin.
A outra depoente da quarta-feira, Cristianne Mayrink, é apontada como a encarregada de fazer contato com os parlamentares e de pagar propinas aos que quisessem colaborar com o esquema de fraudes, elaborando emendas ao Orçamento para favorecer a Planam. Ivo Spínola é genro de Darci Vedoin e apontado como um dos integrantes da quadrilha. Já Paulo Roberto foi acusado por Luiz Antônio Vedoin de ter recebido R$ 35 mil da máfia em nome da senadora Serys.
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