Vedoin depõe em novo processo
Maria da Penha Lino, segundo a Polícia Federal, era a operadora do esquema de fraude com as emendas do orçamento no Ministério. Ela foi exonerada no dia 4 de maio, quando da deflagração da Operação Sanguessuga pela PF. Em junho, a comissão de sindicância esteve em Cuiabá para ouvir Penha. Logo em seguida ela deixou a prisão amparada por um habeas corpus concedido pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região.
Penha era assessora direta do ministro da Saúde, Agenor Alves. Ela ocupava o cargo de assessora no Ministério da Saúde desde o ano passado. Foi nomeada na gestão do ministro Saraiva Felipe por indicação da bancada do PMDB.
A gestora do Núcleo Estadual do Ministério da Saúde em Cuiabá, Ana Elisa Borges Monteiro Britta, não soube dizer por quanto tempo os membros da comissão de sindicância ficam na cidade. Segundo ela, todo o trabalho é sigiloso e nada é repassado aos funcionários locais. "Eles somente avisam que vêm e nós colaboramos cedendo o espaço e a estrutura de telefone e computador", frisou. Nem os nomes dos três integrantes da comissão foi revelado.
Antes de ser assessora do Ministério da Saúde, Maria da Penha Lino também trabalhou na Planam, fazendo projetos. Ela foi também diretora do Conselho Nacional de Secretário Municipais (Conasems).
Luiz Antonio Vedoin esteve no Núcleo Estadual do Ministério da Saúde ontem acompanhado de seu advogado, Otto Medeiros. A orientação é atender a todos os chamamentos para colaborar na elucidação do caso.
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