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Politica Brasil
Quarta - 30 de Agosto de 2006 às 15:26

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O corregedor da Câmara, deputado Ciro Nogueira (PP-PI), defendeu a prisão de Luiz Antônio Vedoin, um dos sócios da Planam. A empresa é acusada de pagar propinas a parlamentares em troca de emendas para compra superfaturada de ambulâncias com recursos do Orçamento.

“Vedoim não devia estar solto. Porque se ele entrar em contato com algumas pessoas que podem estar envolvidas seriamente, pode haver esse tipo de manipulação”, afirmou.

Nogueira criticou ainda denúncias feitas por Vedoin à imprensa envolvendo outros parlamentares, que não foram citados pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos Sanguessugas ou no depoimento prestado à Justiça do Mato Grosso. A CPI pediu abertura de processo por quebra de decoro contra 69 deputados e três senadores.

Para o corregedor, se o empresário perder a credibilidade, alguns parlamentares utilizar disso para tentar se inocentar no Conselho de Ética. “Muitos parlamentares estão sendo acusados em cima do seu depoimento. Se ele perder o crédito totalmente esses deputados irão se safar com facilidade”, observou.

Em entrevista a uma revista semanal, Vedoin envolveu além de Nogueira, o presidente do Conselho de Ética, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), e Luiz Piauhylino (PSB-PE) e José Múcio (PTB-PE) nas denúncias de compra superfaturada de ambulâncias. Logo depois Vedoin, enviou carta à CPI desmentindo as declarações.

O presidente da CPI, deputado Antônio Carlos Biscaia (PT-RJ), disse que pretende conversar com o juiz Jefferson Scheineder do Mato Grosso, que tomou o primeiro depoimento de Vedoin.

“Acho que tem que chamar Vedoin e perguntar se ele tem mais alguma coisa para falar”, disse. O Conselho de Ética do Senado quer ouvir o empresário na semana que vem. Na ocasião, a CPI poderá montar uma comissão para prestar esclarecimentos com Vedoin.





Fonte: Agência Brasil

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