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Politica Brasil
Quarta - 30 de Agosto de 2006 às 13:37
Por: Ubiratan Braga

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O deputado José Riva e o economista Maurício Munhoz Ferraz foram classificados em primeiro lugar no ‘Prêmio Banco da Amazônia de Empreendedorismo Consciente’, concurso promovido pela instituição bancária amazonense para a difusão de projetos produtores de riquezas e distribuição de rendas sem agressão ao meio ambiente, uma prioridade mundial.

A obra “Biodiesel de Mamona e Dendê em áreas degradadas” inspirada pela atual realidade do município de Colniza, na divisa com Amazonas, concorreu com mais de 300 trabalhos oriundos de vários países. O Grupo Amaná Key foi o organizador do evento e auditado pelo Instituto Taufik. O resultado foi publicado na terça-feira (22/08) em Brasília-DF.

A banca classificadora dos doze trabalhos finalistas foi composta por Fritjop Capra – escritor e físico austríaco; Norberto Odebrecht – empresário; Miriam Vilela – Carta da Terra; Sergio Moreira – presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Miguel Krigger – de O Boticário.

Mostrando aspectos sobre a origem da cidade que surgiu no inicio do século 21, desde trajetória de expansão, fluxo migratório, exploração de riquezas naturais, elevação da densidade demográfica, caos nos serviços públicos, entre outros, o trabalho conquistou o aceite dos auditores por considerar o projeto altamente viável para cidades com esta peculiaridade.

O deputado José Riva, parlamentar mato-grossense e difusor do biodiesel no Estado, foi co-autor do projeto vencedor. Políticas e leis de incentivo à cadeia produtiva de combustíveis naturais alternativos estão entre as ações empreendidas pelo parlamentar. “O biodiesel é o novo combustível do Brasil. Esta modalidade de geração de energia levará para muitas localidades, tanto em Mato Grosso como em qualquer lugar compatível com estes tipos de culturas, a sustentabilidade sócio-econômica. É ecologicamente correto. Bom para nós, bom para o mundo”, argumenta.

Munhoz explicou que fora escolhida a mamona em função da produção positivar resultados no balanço energético. “Para produzir a mamona na região amazônica, a quantidade de produtos químicos necessários é muito inferior à de outras culturas, o que reforça seu caráter ecologicamente correto”, disse e adverte: “As indústrias precisam estar envolvidas nesse novo ambiente empresarial proposto, para garantir que não ocorrerão mecanismos para puxar o preço da produção para baixo”.

Conforme o economista, o projeto proposto gerará energia na Amazônia e, principalmente, servirá como instrumento para a mudança da matriz energética no país. O biodiesel virando o petróleo não fóssil, segundo ele, não produzirá poluição e outros danos à ecologia.

Mais informações: 3901 6568 (UB)





Fonte: Da Assessoria

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