RS: candidatos exploram projetos de governo no horário eleitoral

Os candidatos ao governo do Rio Grande do Sul estão explorando as propostas de seus projetos de governo no horário eleitoral. Germano Rigotto (PMDB), Olívio Dutra (PT) e Yeda Crusius (PSDB), os três candidatos que lideram as pesquisas, divulgaram e explicaram itens que compõem seus planos. Rigotto, candidato à reeleição, pretende melhorar a segurança e a oferta de empregos, Olívio disse que vai investir na agricultura familiar e na pecuária de pequeno porte e Yeda prometeu recursos para aumentar qualidade das primeiras séries do Ensino Fundamental. Alceu Collares (PDT) encabeçou o grupo de candidatos que atacaram os adversários.

Francisco Turra (PP), um dos primeiros a concluir o projeto de governo, disse que sua prioridade será a agricultura e mostrou ações de quando foi ministro. Assim como Yeda Crusius, Beto Grill (PSB) priorizou a educação na edição de hoje. "Nós vamos democratizar a educação a fim de manter os alunos na escola", disse. Ele prometeu aumentar o número de escolas técnicas e o diálogo com o magistério. Pedro Couto (PSDC) quer diminuir os entraves das leis estaduais que "impedem a geração de empregos".

Germando Rigotto destacou no programa que, dos candidatos que lideram pesquisas, em comparação com o presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o concorrente ao governo de São Paulo, José Serra (PSDB), ele tem coragem de comparecer aos debates. O candidato prometeu mais ações para resolver problemas de segurança e desemprego. O petista Olívio Dutra enfocou a agricultura e fez promessas para a área rural. Ele pretende investir no agronegócio , oferecendo crédito para a agricultura familiar e a pecuária de pequeno porte. Entre os planos de seu projeto de governo, destacou a produção de biodisel, a criação de cooperativas, o apoio à suinocultura e à biotecnologia, e o combate à seca.

Yeda Crusius se apresentou como uma candidata que é novidade, uma vez que os dois candidatos que lideram as pesquisas eleitorais já foram governadores do RS. A tucana esmiuçou alguns pontos de seu projeto para a educação: incentivo e aperfeiçoamento de professores, laboratório de informáticas, bolsas de estudo e estágio aos alunos de rede pública. O tom crítico do horário eleitoral ficou por conta de Alceu Collares (PDT), Roberto Robaina (Psol) e Edson Pereira (PV). O pedetista disse que a crítica cambial se deve aos governos de Lula e Rigotto. Se comprometeu a fazer reforma agrária sem invasões de terras.

Em referência aos concorrentes e aos "pactos" de corrupção, Robaina declarou: "eles fazem o pacto e você paga o pato". Disse que combaterá de forma radical a corrupção e valorizará o serviço público. O candidato do PV falou em clima de denúncia que "os programas da Yeda, Rigotto e Collares só mostram as coisas boas que fizeram".