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Meio Ambiente
Quarta - 30 de Agosto de 2006 às 02:05

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O furacão Katrina fez dobrar a taxa de doenças mentais sérias nas áreas atingidas, mas a vontade de se suicidar diminuiu, em parte porque os sobreviventes prestaram apoio mútuo, afirma um estudo divulgado hoje pela imprensa. O relatório da Universidade de Harvard, citado pelos jornais locais, mostra que 15% dos 1.043 sobreviventes entrevistados receberam o diagnóstico de doença mental séria entre cinco e oito meses depois da tempestade.

Isso significa que cerca de 200.000 pessoas do Alabama, Louisiana e Mississippi têm doenças mentais sérias por causa do "Katrina", cerca de um terço delas tem estresse pós-traumático e os outros sofrem depressão. Quase 85% dos sobreviventes sofreram uma grande perda, seja de renda ou a casa em que moravam.

Cerca de 25% dos entrevistados disseram ter pesadelos sobre sua experiência, dado que aumentou para 50% entre os moradores de Nova Orleans. Os sobreviventes que participaram da pesquisa foram escolhidos aleatoriamente através de ligações telefônicas, dados da Cruz Vermelha e outros meios.

O furacão Katrina matou mais de 1.800 pessoas e deixou perdas materiais superiores a US$ 100 bilhões.




Fonte: Agência EFE

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