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Politica Brasil
Terça - 29 de Agosto de 2006 às 17:59

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Após reunião da executiva do partido, o PFL decidiu pela expulsão do deputado Almir Moura (RJ). Ele é acusado de participar da máfia das ambulâncias e será ainda julgado pelo Conselho de Ética. Outros quatro deputados da legenda, também investigados pela CPI dos Sanguessugas, foram mantidos. São eles, Laura Carneiro (RJ), Celcita Pinheiro (MT), César Bandeira (MA) e Robério Nunes (BA).

Segundo o presidente do PFL Jovem, João Roma Neto, que relatou os casos, Moura foi expulso pois não apresentou defesa e também devido às coincidências dos relatos dos depoimentos e das escutas telefônicas.

No total, sete deputados do PFL foram apontados pela CPI como possíveis participantes do esquema. Coriolano Sales (BA) renunciou e Marcos de Jesus (PE) decidiu sair por conta própria da legenda.

"O partido decidiu que cada um deveria apresentar suas defesas, para que pudéssemos, em casos comprovados, valer a pena máxima, ou seja, a expulsão do partido. Dois decidiram se auto-punir. Já para os que tiveram seus processos arquivados, não significa que as investigações irão parar", afirmou o presidente Jorge Bornhausen (SC).

O senador também fez questão de afirmar que o PFL foi o único partido que imediatamente abriu o processo contra os investigados. "Não absolvemos nem condenamos ninguém. Apenas decidimos se eles deveriam continuar ou não com sua candidatura na sigla", pondereu.

No total, a CPI pediu a abertura de processo contra 69 deputados e 3 senadores. Além de Coriolano, Marcelino Fraga (PMDB-ES) também renunciou. Hoje, a Comissão abriu investigações contra mais três parlamentares.





Fonte: Terra

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