Cristovam quer presidência, mesmo que em 2014
"Sonho com a presidência, sim. E como temos um sólido projeto, nosso tempo vai além deste tempo que é definido pelo TSE. Se não for agora, pode ser em 2010 e até em 2014", afirmou Cristovam Buarque, mesclando uma certa ironia ao desejo político. "O tempo do País, este sim, pode estar se esfacelando, mas acredito que até 2010 ou 2014 ainda poderemos fazer as mudanças necessárias para evitar que a Nação se desmanche", completou o candidato do PDT, desta vez com maior seriedade.
O candidato falou por 1h30 a mais de 100 pessoas presentes na sede da Força Sindical, entre militantes, convidados, filiados e a imprensa. Antes disso, havia conversado com empresários na sede da Câmara Americana de Comércio (Amcham), também na Capital. O pedetista apresentou propostas para redução de juros com congelamento dos gastos públicos, inovação e desenvolvimento dentro do setor trabalhista com redução da jornada de trabalho, manutenção do Mercosul com reavaliação de acordos e, claro, educação.
Com isso, demarcou terreno visando a continuidade do mandato de senador e também futuras campanhas presidenciais. E avisou: quer participar diretamente apenas da própria administração e, portanto, não aceitará ser ministro da Educação, ou de qualquer outra pasta, do futuro governo, seja qual for.
"Não aceitarei (o Ministério), de nenhum presidente. Nos próximos quatro anos, não sendo eleito, eu vou ser senador", prometeu.
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