Carlos Brito solicita fim do voto secreto na Assembléia Legislativa
“Há quem acredite que o voto secreto presta-se ao papel de garantir que os parlamentares decidam de acordo com sua consciência, sem temer represálias do Executivo, cassações de mandato ou outras situações. Mas, na verdade, o voto secreto tornou-se uma forma de proteção àqueles que votam unicamente em razão dos interesses próprios e que querem se esconder da opinião pública, agindo contra a vontade da população”, justificou o deputado.
Se aprovada, a emenda vai garantir que as votações sejam abertas, aplicando-se nos casos de escolha dos membros do Tribunal de Contas do Estado, na decisão sobre a prisão ou não de parlamentares quando de flagrante de crime inafiançável.
Também passarão a ser decididas através de voto aberto as situações que se apliquem decisão sobre perda de mandato quando o parlamentar for titular de mais de um cargo ou mandato público efetivo e proprietário, controlador ou diretor de empresas que se favoreçam com contratos firmados com o Poder Público.
O voto aberto deverá ser aplicado ainda nos casos de falta decoro parlamentar, apreciação dos vetos do governador e destituição do Procurador Geral da República.
“É importante que os eleitores, que escolheram seus representantes, possam partilhar das idéias dos parlamentares. Com certeza, o cenário político nacional também estaria diferente de como está hoje se o voto fosse aberto. O cidadão precisa e tem o direito de saber como pensa e age o seu representante. A transparência garantida por votações abertas vai ser fundamental na escolha e aprovação dos novos representantes”, finalizou o deputado.
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