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Internacional
Segunda - 28 de Agosto de 2006 às 17:46

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A Casa Branca e o Departamento de Estado americano descartaram uma proposta de um grupo de oficiais do Pentágono de se aproximar do Exército cubano como parte de uma estratégia para debilitar o governo de Havana, segundo a edição desta segunda-feira do "Washington Times".

Um oficial do Pentágono, que pediu para seu nome não ser divulgado, disse ao periódico que os Estados Unidos precisam "estabelecer contatos" com o Exército cubano.

Segundo o "Times", desde que o presidente cubano, Fidel Castro, no poder desde a revolução de 1959, passou o comando provisoriamente para seu irmão Raúl, no dia 31 de julho, o governo americano "está discutindo em segredo propostas para Cuba".

De acordo com a fonte, o Exército poderia desempenhar um "papel importante na transição" e "manter a ordem". Para o Pentágono, o Exército cubano é o "menos contaminado" e o menos "maléfico" das três forças de Cuba, em comparação com a polícia secreta e a polícia regular.

Segundo o jornal, alguns oficiais do Pentágono consideram o Exército cubano "recuperável", pois não esteve "envolvido na repressão". "Como no Iraque, o Exército deveria ter sido salvo", acrescentou a fonte militar.

Ao contrário, o que já não é "recuperável" para o Pentágono são "as gerações jovens comunistas" que "controlam o partido e o governo" e que "parecem estar firmemente no poder", afirmou o "Times".

Outro oficial do Pentágono entrevistado pelo "Times" lembrou que o regime cubano tem o apoio econômico da Venezuela, que lhe vende petróleo subsidiado, e considerou uma "fantasia" as "esperanças dos Estados Unidos" quanto a uma rebelião popular em Cuba.

O "Times" recordou que em 2000 um relatório secreto do Pentágono sobre as ameaças à segurança nacional dos Estados Unidos para o ano 2020 prognosticou que "a burocracia de Fidel Castro" permaneceria no poder depois de sua morte. "O Partido Comunista de Cuba, inclusive sem Fidel no poder, provavelmente permanecerá no poder", dizia o relatório.





Fonte: Ansa

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