Veteranos de FHC ajudam a arrecadar para Serra
Segundo a Folha apurou, a candidatura Serra deverá fechar o mês com R$ 15 milhões arrecadados. A previsão de gastos da campanha, declarada à Justiça, é de R$ 45 milhões. Alckmin, em campanha nacional, planeja fechar agosto com R$ 22 milhões, pouco mais de um quarto do total de gastos previstos --R$ 85 milhões. O presidenciável tem enfrentado problemas para conseguir ajuda financeira fora de São Paulo.
À frente da captação de recursos de Serra está o publicitário Luiz Fernando Furquim, veterano das campanhas de Serra e FHC (1994 e 1998) e com bom trânsito, dizem tucanos, com banqueiros e empresários. Também colaboram com o "especialista", como é conhecido, Andrea Matarazzo, secretário da Prefeitura de São Paulo; José Gregori, ex-ministro de FHC; Aloysio Nunes Ferreira, secretário da prefeitura e ex-ministro; Clodoaldo Pelissioni, que fez parte do Comitê Financeiro da campanha de Serra em 2004; e Reis Lobo, assessor de Gilberto Kassab.
Reservadamente, tucanos de ambas as campanhas atribuem o maior ritmo da candidatura Serra na captação de recursos a dois fatores preponderantes: a "alta rodagem" da equipe de FHC, avalizada pelo ex-presidente, e a posição confortável do tucano nas pesquisas.
Já o desempenho de Alckmin em agosto ainda está abaixo de suas expectativas, mas melhorou em relação a julho, no qual ele declarou ter recebido R$ 3,5 milhões. Mas o ritmo teria caído nos últimos dias, por conta da possibilidade de Lula vencer no primeiro turno.
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