Lula e Alckmin disputam voto a voto em São Paulo
Numa hipotética simulação de um “segundo turno paulista”, o tucano abre mais frente: teria 46% contra 40% do petista. A retração de Lula num segundo turno é explicada por sua rejeição - no Estado onde nasceu para a política, um terço do eleitorado estadual (34%) afirma que não votaria nele de jeito nenhum; a rejeição de Alckmin é exatamente a metade: 17%.
Se Lula é prejudicado por sua alta rejeição, Alckmin pena com a avaliação sofrível do governo comandado por seu vice, Cláudio Lembo (PFL). O governo Lembo tem apenas 14% de “ótimo/bom” e 35% de “ruim/péssimo” (no plano nacional, o governo Lula tem 44% de “ótimo/bom” e 17% de “ruim/péssimo”); 54% dos paulistas desaprovam a sua gestão, com apenas 22% de aprovação (Lula tem 61% de aprovação e 31% de desaprovação).
O pefelista Guilherme Afif subiu 3 pontos porcentuais na disputa pelo Senado e chegou a 7%. Mas a eleição continua tendo um franco favorito - o já senador Eduardo Suplicy (PT), candidato à reeleição, que subiu 5 pontos e chegou ao índice de 45%. Suplicy tem uma rejeição de 10% e Afif, de 9%.
O Ibope revelou ainda que 31% dos eleitores paulistas ainda não escolheram seu candidato a presidente e 7% indicam que vão votar em branco ou nulo. Ou seja: há 38% de eleitores paulistas que se dizem desengajados da eleição presidencial.
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