Repórter News - reporternews.com.br
Politica Brasil
Segunda - 28 de Agosto de 2006 às 07:13

    Imprimir


Filiada ao PT e membro do Conselho Regional de Medicina (CRM), Natasha Slhessarenko afirma que a descrença em relação ao atual sistema político lhe motivou a desistir da intenção de disputar algum cargo eletivo. Ela já havia sido cogitada para concorrer uma cadeira na Câmara de Vereadores de Cuiabá e pretendia pleitear algum mandato a partir de 2008.

"É muita podridão. A gente fica descrente com tudo isso. A vontade de mudar as coisas parece que nunca poderá vencer os interesses particulares de alguns grupos políticos", desabafa Natasha, ao defender a mãe Serys Marly no escândalo das sanguessugas.

Natasha alega que, mesmo sem nenhuma prova do envolvimento de Serys com o suposto recebimento de propina para compra de ambulâncias, a candidata do PT tem deixado de lado a campanha ao Palácio Paiaguás para se defender.

"O problema é que esse tipo de coisa é irreparável. Minha mãe fez uma carta aberta à população. Cerca de 10 mil devem ter lido. Mato Grosso tem aproximadamente 2 milhões de habitantes", completa Natasha, que pretendia ingressar de vez na disputa eleitoral a partir dos 40 anos de idade.

Aos 38 anos, Natasha Slhessarenko nunca ocupou cargos de direção no PT e nem aceitou disputar eleições. Ela diz ainda que nunca disputou cargos eletivos porque optou por se dedicar inicialmente à profissão e a criação dos filhos.

Serys está sendo investigada pelo Conselho de Ética do Senador porque um dos genros teria recebido propina da empresa Planam, uma das cabeças da máfia dos sanguessugas. Assim como a deputada federal Teté Bezerra (PMDB), que chegou a ter o nome envolvido inicialmente no escândalo, a petista não é investigada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).(TM)




Fonte: A Gazeta

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/279793/visualizar/