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Presidente do PT afirma que mídia "blinda" tucanos
O deputado federal Ricardo Berzoini, presidente do PT e coordenador da campanha de reeleição do presidente Lula, não gostou da repercussão dada às declarações do ator Paulo Betti e do músico Wagner Tiso - feitas durante evento na casa do ministro da Cultura, Gilberto Gil, na última semana.
Em entrevista ao jornal O Globo deste domingo, seis personalidades - indo do compositor e músico Lobão ao empresário e presidente da Fiesp Paulo Skaf, rechaçam as declarações de Betti e Tiso, favoráveis ao governo Lula.
Algumas das declarações utilizadas pelo jornal foram aproveitadas pelo site de campanha de Alckmin, que procurou destacar momentos de "indignação" e de defesa de preceitos "éticos" da fala das personalidades. Para Berzoini, tucanos seriam "blindados", enquanto mídia se preocupa demais com "questões remotamente vinculadas ao PT".
O presidente do partido afirmou, em entrevista por telefone à reportagem do Terra, que não iria comentar opiniões da classe artística, mas foi direto ao ataque dizendo que acha normal haver "reações de indignação ante a hipocrisia geral que decide pela diferença de tratamento entre um (PT) e outro (PSDB), já que ninguém fala da relação entre o (candidato do PSDB ao governo de São Paulo, José) Serra e o Gregório Marin Preciado, que foi pouco investigada pela imprensa".
Preciado, empresário e marido de uma prima de Serra, foi investigado pelas CPIs dos bancos Banestado e Banespa por suposto envolvimento em esquema de remessa ilegal de dólares para o exterior. Além disso, o candidato ao governo de São Paulo teve de explicar ao Tribunal Superior Eleitoral, nos anos de 1994, 1996 e 2002, os fundamentos de sociedade mantida com Preciado na empresa ACP Análise da Conjuntura Econômica e Perpectivas Ltda.
A reação de Berzoini se estendeu também ao deputado Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA), um dos caciques da campanha à Presidência de Geraldo Alckmin.
"Têm setores que tratam o ACM como expoente da ética. Tem muito tucano blindado pelas relações pessoais mantidas com a imprensa", afirmou.
Em entrevista ao jornal O Globo deste domingo, seis personalidades - indo do compositor e músico Lobão ao empresário e presidente da Fiesp Paulo Skaf, rechaçam as declarações de Betti e Tiso, favoráveis ao governo Lula.
Algumas das declarações utilizadas pelo jornal foram aproveitadas pelo site de campanha de Alckmin, que procurou destacar momentos de "indignação" e de defesa de preceitos "éticos" da fala das personalidades. Para Berzoini, tucanos seriam "blindados", enquanto mídia se preocupa demais com "questões remotamente vinculadas ao PT".
O presidente do partido afirmou, em entrevista por telefone à reportagem do Terra, que não iria comentar opiniões da classe artística, mas foi direto ao ataque dizendo que acha normal haver "reações de indignação ante a hipocrisia geral que decide pela diferença de tratamento entre um (PT) e outro (PSDB), já que ninguém fala da relação entre o (candidato do PSDB ao governo de São Paulo, José) Serra e o Gregório Marin Preciado, que foi pouco investigada pela imprensa".
Preciado, empresário e marido de uma prima de Serra, foi investigado pelas CPIs dos bancos Banestado e Banespa por suposto envolvimento em esquema de remessa ilegal de dólares para o exterior. Além disso, o candidato ao governo de São Paulo teve de explicar ao Tribunal Superior Eleitoral, nos anos de 1994, 1996 e 2002, os fundamentos de sociedade mantida com Preciado na empresa ACP Análise da Conjuntura Econômica e Perpectivas Ltda.
A reação de Berzoini se estendeu também ao deputado Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA), um dos caciques da campanha à Presidência de Geraldo Alckmin.
"Têm setores que tratam o ACM como expoente da ética. Tem muito tucano blindado pelas relações pessoais mantidas com a imprensa", afirmou.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/279882/visualizar/
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