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FHC se diz preocupado com a consolidação de Lula
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso se disse preocupado com a possibilidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ser reeleito. "Estou vendo tudo com uma certa preocupação. Lula está muito consolidado", afirmou FHC, em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo.
"O uso da máquina está sendo escandaloso, mas não há indignação". O Brasil parece anestesiado, perdeu a capacidade de se indignar", disse. Na opinião de FHC, o crescimento da candidatura de Lula ocorreu pelo uso da máquina pública. O ex-presidente citou como exemplos a antecipação do 13º salário para os servidores e a adoção de medidas que teriam desequilibrando o jogo em favor do governo.
As propostas petistas de aproximação da oposição não convencem Fernando Henrique: "isso é jogo de campanha. Se Lula realmente quisesse diálogo com a oposição, deveria ter feito isso em 2003, no primeiro ano de governo. Se fosse para valer, ele poderia ter acertado com o PSDB uma lista de propostas de interesse do País para serem votadas naquele período, mas ele não quis."
"Imagina, se o Serra (José Serra, candidato tucano ao governo de São Paulo), provável candidato das oposições, iria conversar com ele? Lula não terá força para propor nada. Após o primeiro ano, a expectativa de poder passará para a oposição", analisou Fernando Henrique. Ele acredita que Lula possa ter uma trégua da oposição em um período inicial de governo, mas depois a expectativa da oposição será transferida para outro candidato.
"O uso da máquina está sendo escandaloso, mas não há indignação". O Brasil parece anestesiado, perdeu a capacidade de se indignar", disse. Na opinião de FHC, o crescimento da candidatura de Lula ocorreu pelo uso da máquina pública. O ex-presidente citou como exemplos a antecipação do 13º salário para os servidores e a adoção de medidas que teriam desequilibrando o jogo em favor do governo.
As propostas petistas de aproximação da oposição não convencem Fernando Henrique: "isso é jogo de campanha. Se Lula realmente quisesse diálogo com a oposição, deveria ter feito isso em 2003, no primeiro ano de governo. Se fosse para valer, ele poderia ter acertado com o PSDB uma lista de propostas de interesse do País para serem votadas naquele período, mas ele não quis."
"Imagina, se o Serra (José Serra, candidato tucano ao governo de São Paulo), provável candidato das oposições, iria conversar com ele? Lula não terá força para propor nada. Após o primeiro ano, a expectativa de poder passará para a oposição", analisou Fernando Henrique. Ele acredita que Lula possa ter uma trégua da oposição em um período inicial de governo, mas depois a expectativa da oposição será transferida para outro candidato.
Fonte:
24HorasNews
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/280076/visualizar/
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