Aldeia Xavante terá espaço na ''Cidade do Conhecimento''
No dia 30 de agosto, na USP, um documentário sobre o projeto terá sua estréia, seguida por debate com o público e presença do diretor e de Jorge Mautner, que narra o documentário.
Será lançado também o DVD, “Cultura Digital e Desenvolvimento”, com reportagens e entrevistas sobre inclusão digital e projetos locais e um CD, “Audiocidades”, com software livre e material didático para os interessados em webrádio e produção de áudio digital.
Na área do ensino, o programa “Educar para a Emancipação Digital”, voltado para professores do ensino médio e fundamental, terá como tema a relação entre imagem e conhecimento em sala de aula. Ainda, nos dias 29 e 30 de agosto, novos softwares, equipamentos, conteúdos e propostas pedagógicas serão apresentados por pesquisadores e empresas parceiras do projeto, como a P3D, a Pangea e a DigitalSK.
Outra novidade é a transformação do site do projeto da USP num blog, tornando o primeiro diário online institucional da Universidade.
Vale lembrar que estarão disponíveis três catálogos em todas as operadoras de telefonia celular do país e que, em, breve, serão exportados para países europeus. A “Rede Pipa Sabe” foi a pioneira. Com apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia, o telecentro na Praia de Pipa, Rio Grande do Norte, passou a produzir fundos de tela e toques de celular para gerar renda e emprego na comunidade.
O segundo catálogo é que a aldeia indígena xavante São Pedro, no Mato Grosso, também se associou ao projeto da USP e terá seus cantos e imagens colocadas no mercado com a mediação da Cidade do Conhecimento.
O terceiro catálogo é fruto de uma parceria com o projeto “Navegar Amazônia”, coordenado pelo cineasta Jorge Bodanzky, no Pará.
“O projeto assumiu uma identidade clara: buscamos modelos de inclusão digital na escola, na comunidade e nas empresas que sejam sustentáveis, transparentes e inovadores. As parcerias com empresas privadas, ONGs, agências de governo e outros centros de pesquisa tornam a Cidade do Conhecimento um laboratório vivo de pesquisa, ação, comunicação e ensino”, afirma seu criador e diretor, o economista Gilson Schwartz.
“Desde o início nosso foco é a inovação em inclusão digital, culminando no conceito mais amplo de emancipação digital, em que o indivíduo se qualifica para usar a tecnologia, em vez de ser usado por ela”, completa André Leme Fleury, doutorado em engenharia de software pela POLI e pela Universidade de Cambridge, responsável pela estratégia tecnológica do projeto.
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