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Domingo - 17 de Fevereiro de 2013 às 14:57
Por: Daniele Danchura

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Só Notícias
O ato de vandalismo cometido por funcionários da empreiteira responsável pela construção da Usina Hidrelétrica de Colíder acarretará na demissão de aproximadamente 1,4 mil trabalhadores. A demissão em massa se deu por causa da paralisação dos trabalhos, já que 90% da estrutura do canteiro de obras foi destruída, e por isso não haveria necessidade de manter todos os 2,1 mil trabalhadores no local.


O ato de vandalismo, ocorrido na segunda-feira de Carnaval (11). No dia, os funcionários se revoltaram por terem que trabalhar no feriado da terça-feira (12) sem receber horas-extras.

Uma das áreas destruídas pelo fogo ateado durante a manifestação dos funcionários foi o alojamento. Com isso, a construtora terá que dispensar primeiramente os funcionários que vieram de outros estados, pois hoje não há local apropriado a eles. Segundo a assessoria de imprensa da empresa Copel, proprietária do empreendimento, atualmente estes funcionários estão alojados em hotéis e ginásios de Colíder e Nova Canaã. Deverão ser mantidos apenas os trabalhadores que moram nas duas cidades e nas proximidades. 

A empreiteira ainda está realizando um levantamento detalhado sobre quantos funcionários deverão ser demitidos, mas a assessoria da Copel acredita que apenas um número pequeno de funcionários devera continuar para reconstruir o canteiro de obras e parte administrativa. Novas contratações deverão acontecer depois que obra retomar o curso normal. 

Conforme informações do site Só Notícias, a hidrelétrica Colíder terá 300 megawatts (MW) de potência quando estiver pronta. Metade da obra da usina já está concluída. A previsão inicial era de que a usina pudesse entrar em funcionamento em 2015, mas agora não se pode dizer se o prazo será o mesmo ou não. Por meio de nota, a Copel informou que "aguarda a investigação policial para responsabilizar criminalmente os responsáveis pelos atos de vandalismo".

Em entrevista ao site Só Notícias, o delegado de Nova Canaã do Norte, Bruno Abreu, responsável pela apuração do crime, contou que o prejuízo para a empreiteira responsável pelo canteiro de obras da usina passa dos R$ 30 milhões. Além do refeitório, alojamento, escritório, academia e tudo que estava dentro, foram destruídos dez ônibus, sete caminhões e dez carros.






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