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Cerca de mil funcionários serão demitidos por empresa responsável pela construção de usina em Colíder
O ato de vandalismo, ocorrido na segunda-feira de Carnaval (11). No dia, os funcionários se revoltaram por terem que trabalhar no feriado da terça-feira (12) sem receber horas-extras.
Uma das áreas destruídas pelo fogo ateado durante a manifestação dos funcionários foi o alojamento. Com isso, a construtora terá que dispensar primeiramente os funcionários que vieram de outros estados, pois hoje não há local apropriado a eles. Segundo a assessoria de imprensa da empresa Copel, proprietária do empreendimento, atualmente estes funcionários estão alojados em hotéis e ginásios de Colíder e Nova Canaã. Deverão ser mantidos apenas os trabalhadores que moram nas duas cidades e nas proximidades.
A empreiteira ainda está realizando um levantamento detalhado sobre quantos funcionários deverão ser demitidos, mas a assessoria da Copel acredita que apenas um número pequeno de funcionários devera continuar para reconstruir o canteiro de obras e parte administrativa. Novas contratações deverão acontecer depois que obra retomar o curso normal.
Conforme informações do site Só Notícias, a hidrelétrica Colíder terá 300 megawatts (MW) de potência quando estiver pronta. Metade da obra da usina já está concluída. A previsão inicial era de que a usina pudesse entrar em funcionamento em 2015, mas agora não se pode dizer se o prazo será o mesmo ou não. Por meio de nota, a Copel informou que "aguarda a investigação policial para responsabilizar criminalmente os responsáveis pelos atos de vandalismo".
Em entrevista ao site Só Notícias, o delegado de Nova Canaã do Norte, Bruno Abreu, responsável pela apuração do crime, contou que o prejuízo para a empreiteira responsável pelo canteiro de obras da usina passa dos R$ 30 milhões. Além do refeitório, alojamento, escritório, academia e tudo que estava dentro, foram destruídos dez ônibus, sete caminhões e dez carros.
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