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Politica Brasil
Sexta - 25 de Agosto de 2006 às 08:05
Por: Téo Menezes

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O marqueteiro Mauro Cid deixou a coordenação da campanha da senadora Serys Marly (PT) ao governo. Alegando ter sido alijado das discussões, ele falou ontem em crise de relacionamento com petistas e culpou parte da direção estadual do partido pela decisão.

Mauro alega que, desde que começou o programa eleitoral de rádio e TV no dia 15, as suas opiniões têm sido ignoradas pelo grupo mais próximo a Serys. A principal dificuldade de relacionamento do marqueteiro seria com Regina Borela, assessora da senadora e uma das principais coordenadoras da campanha petista. Segundo Mauro, ela também tem definido as linhas de marketing da campanha.

"Não coordeno mais coisa alguma. Agora, só dou poucas orientações e edito o material de rádio e TV. Me sinto alijado e sem oportunidade de contribuir por causa desse jeito de trabalhar de algumas pessoas", afirmou Mauro Cid, ao considerar que a decisão de concentrar poder pode prejudicar Serys. "Vão acabar enterrando o patrimônio histórico que a senadora construiu ao longo da vida", completou, ao se referir à crise gerada com a denúncia de que a parlamentar teria recebido propina da empresa Planam.

Apesar de ainda estar na campanha, Mauro não tem contribuido nem com sugestões para as participações de Serys nos debates entre candidatos, como tradicionalmente ocorre com os especialistas de marketing político. Ele foi o único marqueteiro dos principais candidatos que não compareceu ao debate realizado na terça-feira pela Rede Record Canal 10. É também o primeiro a deixar o cargo.

Regina se recusou ontem a comentar as declarações de Mauro Cid. Disse que o marqueteiro faz o que quiser na campanha. Ela preferiu ressaltar o desempenho de Serys no debate entre os candidatos e voltou a dizer que a senadora tem sido vítima de perseguição da imprensa estadual.

"A Serys está tranquila com a campanha e esteve tranquila no debate. Os adversários é que ficaram trocando acusações", afirmou Regina, ao reclamar dos jornais de Mato Grosso, dizendo que a imprensa não deu destaque ao fato da petista não ter sido denunciada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por suposta ligação com a "máfia das ambulâncias".




Fonte: A Gazeta

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