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Meio Ambiente
Quarta - 23 de Agosto de 2006 às 13:22

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Debbie, a quarta tempestade tropical da temporada no Atlântico Norte, ganhou força e "há grande possibilidade" de se tornar um furacão menor, informou hoje o Centro Nacional de Furacões (NHC) dos EUA.

No entanto, os meteorologistas do NHC, com sede em Miami, não esperam que o sistema, em sua passagem pelo leste do Atlântico, se transforme em um furacão maior - que alcançam categorias 3, 4 e 5, as máximas na escala Saffir-Simpson.

O NHC afirmou hoje que Debbie apresenta ventos máximos sustentados de 75 km/h, com rajadas mais fortes, e continua se deslocando rumo oeste-noroeste a cerca de 26 km/h, e este movimento deve continuar nas próximas 24 horas. O vórtice da tempestade tropical estava perto da latitude 15,9 graus norte e longitude 30,1 oeste, cerca de 625 quilômetros a oeste-noroeste das ilhas situadas ao sul de Cabo Verde.

De acordo com os meteorologistas, Debbie não apresenta as condições mais favoráveis para seu desenvolvimento como furacão, já que arrasta grande quantidade de areia do deserto africano do Saara e encontra uma resistência de altas pressões.

Durante a temporada, que começou em 1 de junho e termina em 30 de novembro, houve a formação de quatro tempestades tropicais: Alberto, Beryl, Chris e Debbie, sete a menos que no mesmo período da temporada passada, que ficou na história da meteorologia como a mais intensa e destrutiva já registrada.

O meteorologista americano William Gray - conhecido como "guru" dos furacões - previu em agosto que a atual temporada de furacões será menos intensa que o previsto em maio passado, e disse que este ano deve haver a formação de 15 tempestades tropicais e sete ciclones, três dele com ventos de mais de 178 km/h.

A Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera dos EUA (NOAA) também emitiu previsão semelhante este mês, ao afirmar que a atual temporada terá uma média de 12 a 15 tempestades tropicais e entre sete e nove ciclones, dos quais três poderiam ser de grande categoria.

No ano passado, a temporada recorde registrou a formação de 28 tempestades tropicais e quinze furacões, dos quais sete alcançaram as categorias 3, 4 e 5 na escala Saffir-Simpson.





Fonte: EFE

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