Mercadante evita dar tom político à polêmica da Volkswagen
Nas últimas entrevistas e durante sua propaganda política na TV e no rádio o petista vem criticando as gestões do PSDB no Estado no que diz respeito à saída de fábricas e indústrias.
No entanto, no caso da fábrica alemã, Mercadante preferiu não atribuir a culpa ao governo tucano. "Essa questão da Volks, especificamente, não diz respeito ao Estado ou ao Brasil. Ela [a fábrica] está fazendo uma reestruturação global", disse o petista durante caminhada pela região do Jardim Miriam, zona sul da capital.
Na opinião de Mercadante, a Volkswagen não tem intenção, de fato, de fechar a fábrica ou de deixar o país. Segundo ele, "o que há é uma pressão para negociar corte de pessoal".
"Tenho certeza de que, com bom senso e negociação, nós vamos terminar com um acordo, sobretudo preservando o emprego, que é o grande objetivo dos trabalhadores", disse Mercadante.
Ameaça
Na última segunda-feira, a Volkswagen divulgou uma nota em que sinaliza com a possibilidade de fechar a fábrica localizada em São Bernardo do Campo se não chegar a um acordo com sindicatos para implementar seu plano de reestruturação até 2008, que implica na demissão de mais de 3.000 funcionários.
Caso não haja negociação, a empresa afirma que aumentará o número de demissões para 6.000.

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