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O possível afastamento do deputado federal Homero Pereira pode provocar uma nova disputa envolvendo a ex-senadora Serys Slhessarenko e o PT
Ex-senadora quer cadeira na Câmara
A ex-senadora é a segunda na lista de suplência, mas se depender da cúpula do PT, Serys não ficará com a vaga naCâmara F
O eventual afastamento do deputado federal Homero Pereira (PSD) das atividades parlamentares para realizar tratamento contra um câncer no estômago pode culminar com uma nova disputa envolvendo a ex-senadora Serys Slhessarenko (sem partido) e o PT.
Enquanto o presidente da legenda, Willian Sampaio, adianta que o entendimento da Executiva é de que a vaga é do partido e não do candidato eleito, Serys diz que pretende lutar para assumir a cadeira na Câmara Federal.
A ex-senadora é a segunda na lista de suplência, atrás apenas do secretário estadual de Educação, Ságuas Moraes (PT), que reafirmou o compromisso de permanecer no staff do governador Silval Barbosa (PMDB) recentemente, em reunião com a presença da cúpula do PT.
Sampaio evita falar na possibilidade de Ságuas deixar a Pasta. Questionado sobre o assunto, diz apenas que o PT ainda não tem a questão em pauta porque, inicialmente, o afastamento de Homero será por pouco tempo.
Serys também afirma que prefere que o social-democrata não precise se afastar pelo tempo necessário para que um suplente seja convocado. “A minha torcida é para que ele possa fazer o tratamento e continuar o trabalho dele normalmente”, diz. Apesar disso, ressalta estar “pronta para o que der e vier, dentro das regras do Direito”.
O presidente do PT, no entanto, enfatiza que a única certeza do partido é que não deixará a vaga para a ex-senadora. A decisão abre brecha para outro questionamento: se a cadeira ficaria com outro representante do PT ou com o terceiro na lista de suplência, o peemedebista Victório Galli.
“É uma questão que a Justiça Eleitoral terá que definir, mas nós vamos defender que a vaga fique com o PT”, diz Sampaio. Caso este entendimento seja acatado, Lucia de Lourdes Gonçalves, quarta suplente, seria beneficiada.
Serys deixou o PT, após 23 anos de militância, em outubro do ano passado. O anúncio foi feito um dia após a visita do ex-presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que participou de um comício em apoio à candidatura de Lúdio Cabral (PT) à prefeitura de Cuiabá.
A ex-senadora argumentou se sentir isolada e discriminada pelos então companheiros de legenda. Em 2011, ela já havia sido “ré” num processo de expulsão da legenda. Serys era acusada de infidelidade partidária por ter apoiado a candidatura ao Senado de Pedro Taques, quando o PT tinha como postulante o ex-deputado federal Carlos Abicalil.
À época, a ex-senadora travou uma disputa interna com Abicalil para concorrer à reeleição. Acabou preterida a ele e se candidatou ao cargo de deputada federal. Nem ela nem ele tiveram sucesso nas urnas.
Homero anunciou a descoberta da doença nesta quinta-feira (14) e disse que a decisão pelo afastamento ou não será tomada na segunda (18).
Enquanto o presidente da legenda, Willian Sampaio, adianta que o entendimento da Executiva é de que a vaga é do partido e não do candidato eleito, Serys diz que pretende lutar para assumir a cadeira na Câmara Federal.
A ex-senadora é a segunda na lista de suplência, atrás apenas do secretário estadual de Educação, Ságuas Moraes (PT), que reafirmou o compromisso de permanecer no staff do governador Silval Barbosa (PMDB) recentemente, em reunião com a presença da cúpula do PT.
Sampaio evita falar na possibilidade de Ságuas deixar a Pasta. Questionado sobre o assunto, diz apenas que o PT ainda não tem a questão em pauta porque, inicialmente, o afastamento de Homero será por pouco tempo.
Serys também afirma que prefere que o social-democrata não precise se afastar pelo tempo necessário para que um suplente seja convocado. “A minha torcida é para que ele possa fazer o tratamento e continuar o trabalho dele normalmente”, diz. Apesar disso, ressalta estar “pronta para o que der e vier, dentro das regras do Direito”.
O presidente do PT, no entanto, enfatiza que a única certeza do partido é que não deixará a vaga para a ex-senadora. A decisão abre brecha para outro questionamento: se a cadeira ficaria com outro representante do PT ou com o terceiro na lista de suplência, o peemedebista Victório Galli.
“É uma questão que a Justiça Eleitoral terá que definir, mas nós vamos defender que a vaga fique com o PT”, diz Sampaio. Caso este entendimento seja acatado, Lucia de Lourdes Gonçalves, quarta suplente, seria beneficiada.
Serys deixou o PT, após 23 anos de militância, em outubro do ano passado. O anúncio foi feito um dia após a visita do ex-presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que participou de um comício em apoio à candidatura de Lúdio Cabral (PT) à prefeitura de Cuiabá.
A ex-senadora argumentou se sentir isolada e discriminada pelos então companheiros de legenda. Em 2011, ela já havia sido “ré” num processo de expulsão da legenda. Serys era acusada de infidelidade partidária por ter apoiado a candidatura ao Senado de Pedro Taques, quando o PT tinha como postulante o ex-deputado federal Carlos Abicalil.
À época, a ex-senadora travou uma disputa interna com Abicalil para concorrer à reeleição. Acabou preterida a ele e se candidatou ao cargo de deputada federal. Nem ela nem ele tiveram sucesso nas urnas.
Homero anunciou a descoberta da doença nesta quinta-feira (14) e disse que a decisão pelo afastamento ou não será tomada na segunda (18).
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/28134/visualizar/
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