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Politica Brasil
Terça - 22 de Agosto de 2006 às 13:56

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A sessão ordinária da Câmara Municipal de Cuiabá desta terça-feira (22), os parlamentares questionaram atos do executivo municipal. O vereador Lúdio Cabral (PT) declarou que o prefeito realiza atos administrativos que ele analisa como ilegais.

"O reajuste da tarifa de ônibus por decreto, o aumento em mais de 700% da tarifa de água, a mudança do nome da Avenida Mato Grosso, a implantação da Faixa Verde que não sabemos de que forma foi feito se foi por decreto ou termo de parceria e agora o corte de insalubridade dos profissionais da saúde", declarou indignado o vereador, Lúdio Cabral (PT).

Para discutir sobre a interrupção no pagamento de adicional de insalubridade aos servidores da Secretaria Municipal de Saúde, lotados na sede do órgão, o vereador Lúdio Cabral (PT) propôs uma audiência publica na quinta-feira (24), no Plenarinho da Câmara Municipal.

O vereador Valtenir Pereira (PSB) questionou também o corte por parte do executivo municipal do adicional de insalubridade dos profissionais da saúde e o aumento da tarifa do transporte coletivo. "O estatuto do servidor estabelece como direito o adicional de insalubridade. O prefeito, Wilson Santos resolveu cortar um direito do trabalhador que representa cerca de 40% do salário, sem ao menos informá-lo. Sobre o aumento da tarifa existem três ações em andamento na Comarca de Cuiabá, aguardamos que o judiciário tenha atenção ao analisar os processos", disse Valtenir Pereira.

A vereadora Loeci Ramos (PFL) solicitou informações à Mesa Diretora e ao Executivo sobre o repasse do duodécimo da Prefeitura à Casa de Leis. O vereador Éden Capistrano (PSB), indagou o porquê que os projetos de lei de sua autoria estão recebendo rejeição, já que não onera o executivo e traz beneficio à sociedade.

"O meu projeto que recebeu rejeição foi o que orientava o professor para identificar os alunos com problemas de dislexia. Muitos professores são preparados para dar aulas e não para identificar problemas com seus alunos. Esse projeto tem o cunho social de auxiliar os alunos com problema de aprendizagem", disse Éden Capistrano.

A sessão ordinária foi não deliberativa, pois não teve votação de matérias pelo plenário da Casa de Leis. O fato aconteceu devido que alguns vetos do executivo trancaram a pauta de votação. A sessão ocorreu normalmente com Tribuna Livre, Pequeno Expediente, Grande Expediente, Comunicação de Lideranças e apenas a Ordem do Dia.





Fonte: Da Assessoria

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