Política de incentivo fiscal atrai indústrias e amplia emprego

Empreendimentos como o da Sadia em Várzea Grande resume a política de diversificação da produção e geração de emprego defendida pelo candidato Blairo Maggi. Durante almoço ontem, 21 com a direção e funcionários da empresa, o candidato pediu voto a trabalhadores e retransmitiu a mensagem da nova plataforma industrial que o Estado precisa, assumindo compromissos de continuar trabalhando e incentivando o ingresso de novas indústrias em Mato Grosso.

A empresa administra a ampliação da sua planta na cidade e novas unidades em Lucas do Rio Verde e Campo Verde após sinalização de clareza nos projetos industriais de Mato Grosso tocados pelo gestor Blairo Maggi, com política de isenção fiscal sem abrir mão de receita, além da garantia de infra-estrutura como asfalto e energia elétrica. Os incentivos, por meio do Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso (Prodeic), giram em torno da isenção de ICMS entre 70% a 80% do imposto a ser recolhido, por um período de 10 anos.

A Sadia tem na unidade de Várzea Grande 4,1 mil funcionários, dos quais 3,6 mil da própria empresa e os demais terceirizados. Com as ampliações nos próximos três anos, a companhia passará a ter 11,2 mil empregados diretos. Em todo o Brasil são 51 mil funcionários.

“A imagem que tenho dele é boa. Se não fosse o governador não tinha aumentado salário e o emprego dos trabalhadores”, afirma o operador de produção da empresa, Jorge Adriano de Lima, de 19 anos, a respeito da política de atração de empresas. Há menos de um mês ele estava desempregado.

“Ele ganha no primeiro turno e com 85% dos votos. Como a administração dele não teve outra melhor em Mato Grosso. É um governo justo e sem fraudes”, diz o paraibano José Toca da Silva, operador de caldeira, pai de quatro filhos e há 40 anos no Estado.

“É uma das maiores empresas de Mato Grosso que está ampliando cada vez mais seu negócio, isso é importante para o Estado”, disse o governador Blairo Maggi, candidato da Coligação Mato Grosso Unido e Justo (PPS, PMDB, PFL, PTB, PP, PSB, PL, PRTB, PAN, PTC, PTN, PMN). “Ela investe R$ 1 bilhão em novas fábricas e é responsável pela mudança da pauta de exportações de Mato Grosso com alimentos mais elaborados, como cortes cozidos”, descreveu Maggi.

O candidato afirma que se não fosse um incentivo fiscal justo, a empresa teria ido para outro estado. Mas o programa de atração de empresas tem proporcionado melhoria para as empresas que aqui se instalam e tenham melhor competitividade no mercado nacional, informa Maggi.

No critério para a concessão do incentivo fiscal, lista o empresário e secretário de Indústria, Comércio e Turismo do Estado, Alexandre Furlan, está uma lista de pontuação definida a partir do percentual de matéria-prima local utilizada no processo industrial, a quantidade de empregos gerados, a qualificação de mão-de-obra, a instituição do programa de participação em lucros e resultados e se a empresa vai ser instalada em região de menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

Dentro do setor de carnes de frango e suínos, a Perdigão também já sinalizou investimento em Mato Grosso devido à política de incentivo fiscal ofertada pelo Estado.

Geração de emprego

Uma das maiores empregadoras do Brasil, a Sadia tem projeto de ampliar sua planta de Várzea Grande para a industrialização de novos produtos. Uma nova linha de cozidos de frangos e de hambúrguer deve ser inaugurada em 2007. Esta ampliação vai gerar 600 novos empregos diretos.

Em Lucas do Rio Verde, a empresa vai dispor de uma unidade para abater 500 mil aves diariamente e de 8 a 10 mil suínos. Esta linha de produção no município vai gerar 6 mil empregos diretos e deve entrar em operação em 2007.

Já em Campo Verde, o projeto da empresa é ter um abatedouro de frango, que vai abrir mil novas oportunidades de trabalho. A nova unidade será concluída após consolidação da obra física do projeto de Lucas do Rio Verde, provavelmente entre o final de 2008 e o início de 2009.