Ongs apóiam ações do Estado de combate ao crime ambiental
Marcelo Marquesine, da ong Greenpeace, destacou que, com a transferência da gestão florestal para o Governo do Estado, a Polícia Civil terá cada vez mais um papel fundamental nas investigações e no combate ao crime ambiental ou a ele associado. “A apuração devida dos casos vai mostrar que as coisas estão mudando e que as fraudes não terão espaço”, afirmou o ambientalista.
“Nós (movimentos sociais e ongs) estamos percebendo uma decisão política e são claros os investimentos que estão sendo feitos para melhorar toda a estrutura governamental que trabalha com o meio ambiente no Estado,” destacou o representante do Greenpeace.
Sérgio Guimarães, do ICV, e André Lima, do ISA, também destacaram que Mato Grosso tem sido exemplo no setor. Segundo o secretário de Meio Ambiente, as ongs fazem parte do comitê de acompanhamento da política de gestão florestal do Estado desde janeiro deste ano.
O diretor-geral da Polícia Judiciária Civil, Romel Luis dos Santos, apresentou aos ambientalistas as atribuições gerais da instituição e especificou o trabalho desempenhado nos casos de crimes ambientais. Ele destacou, durante a reunião, a liberdade de ação que o Governo de Mato Grosso tem dado à Polícia Civil nas investigações e os investimentos no serviço de inteligência. “O que tem sido um grande contribuidor para elucidação de vários crimes, de várias frentes, e também nestes específicos de meio ambiente”, afirmou Romel Santos.
Os investimentos nos serviços de inteligência foram elogiados pelos visitantes. André Lima, do ISA, lembrou que, com a modernização dos sistemas, também os fraudadores buscam novas tecnologias como forma de burlar a lei.
O diretor Romel Santos se mostrou receptivo à iniciativa das ongs e explicou que a Polícia Civil está aberta às discussões e a contribuições. Já os ambientalistas se ofereceram para ser parceiros no combate aos crimes ambientais.
Também participaram da reunião o diretor de Atividades Especiais da Polícia Civil, Vitor Sebastião Gonçalves; o diretor do Interior, Marcos Aurélio Veloso e Silva; o diretor geral-adjunto, José Lindomar Costa, e o diretor Metropolitano, Wilson Leite.
Comentários