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Politica Brasil
Sexta - 18 de Agosto de 2006 às 07:53
Por: Téo Menezes

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O candidato do PSDB ao governo, senador Antero Paes de Barros, 53, acusou ontem o governador Blairo Maggi (PPS), 50, de praticar estelionato eleitoral. Ele alega que o adversário não tem condições de reduzir impostos, conforme Maggi vem prometendo na disputa pela reeleição.

Antero acusou Maggi durante coletiva realizada no início da tarde, quando o candidato tucano convocou a imprensa para criticar as propostas do governador para o setor da educação e para a redução da carga tributária.

"Isso é um estelionato eleitoral. Ele prometeu reduzir impostos em 2002 e não cumpriu dizendo que fez a promessa por ter recebido informações erradas de assessores. Vai fazer novamente a mesma coisa", afirmou Antero, ao atacar a proposta de Maggi em reduzir a alíquota de 17% para 12% sobre o ICMS cobrada no óleo diesel do Estado.

Em relação às propostas para a educação, Antero disse que tem sido plagiado pelo adversário. O tucano também criticou a Assembléia Legislativa e a coligação de Maggi. Prometeu, caso seja reeleito, realizar um plebiscito para avaliar a possibilidade de se reduzir o duodécimo repassado pelo governo aos deputados estaduais.

Em relação à coligação de Maggi, Antero disse que o adversário pratica o pragmatismo sem ética. "Ele admite publicamente que só se juntou a partidos como PL, PTB e PMDB porque quer o tempo deles para o programa de rádio e TV. Eu não me junto a sanguessugas por nada", completou.

Outro lado - A coordenação da campanha de Maggi rebateu as afirmações alegando que Antero tenta se promover na mídia com os ataques. A estratégia tucana estaria sendo utilizada porque o adversário não tem propostas e teme a vitória do governador já no primeiro turno. A troca de acusações já levou Antero e Maggi ao STF. O governador pretende fazer com que o adversário explique a declaração de que a coligação do PPS se trata de uma quadrilha. O presidente do PSDB, por outro lado, argumenta que a afirmação foi feita por causa da aliança de Maggi com deputados como Lino Rossi (PP), Ricarte de Freitas (PTB), Pedro Henry (PP) e Celcita Pinheiro (PFL), investigados por ligação com a "máfia das ambulâncias".




Fonte: A Gazeta

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