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Politica Brasil
Sexta - 18 de Agosto de 2006 às 07:47
Por: Valéria Cristina da Silva

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O vice-presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado, senador Demóstenes Torres (PFL-GO), avisou que vai até o Supremo Tribunal Federal (STF), se for preciso, para garantir a abertura dos processos contra os três senadores acusados de envolvimento com a máfia das ambulâncias. São eles: a mato-grossense Serys Marly (PT), o líder licenciado do PMDB Ney Suassuna (PB) e Magno Malta (PL-ES). A reação de Torres foi em relação às declarações do presidente do Conselho de Ética, senador João Alberto Souza (PMDB-MA), que desqualificou os depoimentos dos empresários apontados como chefes do esquema de corrupção. Segundo Souza, as declarações não podem ser consideradas como prova da participação dos senadores porque são de "bandidos".

Conforme Demóstenes, os processos de investigação sobre os três senadores apontados pela CPMI dos Sanguessugas serão abertos sim. E não se trata, diz, de rivalidade entre PMDB e PFL, mas sim da obrigação do Senado de fazer as investigações. "Existem os malandros e existem os honestos. Vamos descobrir quem são os malandros e puni-los".

Ontem, após a repercussão negativa de seu posicionamento, João Souza voltou atrás, dizendo que havia sido mal interpretado e que o processo de investigação ia ser aberto contra os três senadores.

Serys, candidata ao governo do Estado pela coligação Mato Grosso Por Inteiro (PT, PT do B, PC do B e Prona), foi notifica ontem. Ela tem três dias úteis para apresentar sua defesa. Mas segundo a assessoria da senadora, isso deve ser feito ainda hoje. A defesa de Serys já está pronta. É a mesma apresentada à CPMI dos Sanguessugas.




Fonte: A Gazeta

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